quarta-feira, 27 de julho de 2011

Macunaíma o herói sem nenhum caráter

Por Mário Sérgio Leandro

Sempre tive a curiosidade de ler esse livro, mas nunca o tive nas mãos. Eis que tive a oportunidade de lê-lo na Estante do Troca-Troca da Biblioteca da ESEF/UFRGS.

Macunaíma o herói sem nenhum carater pode ser considerada uma das primeiras histórias em que se postula o original herói brasileiro com todos os seus 'brasilianismos'. Segundo Mário de Andrade, "no fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto e retinto e filho do medo e da noite... E aos seis anos de idade, incitado a falar, disse: Ai que preguiça".

Não sendo nem romance, nem rapsódia, Macunaíma ficou sendo o que já tinha sido quando nasceu: livro, mas também peça de teatro.
Para quem quer ler uma obra engraçada e a qual mistura todo o imaginário do que seja ser um herói brasileiro, vai encontrar tudo isso em Macunaíma o herói sem nenhum caráter. Se Mário de Andrade abusa da fantasia na narrativa das aventuras da personagem principal, também ficam algumas dúvidas em relação a algumas passagens do livro em que Macunaíma "brinca" com uma 'cunhatã' mesmo contra a vontade dela. Seria esse um caso de abuso?

O que mais chama a atenção no texto é a potencialização do 'jeito' brasileiro como super-poderes de Macunaíma, o qual encontra solução para todos os seus problemas. Há também por parte do autor um esmero em descrever o melhor possível as características da fauna e flora brasileiras, pois a riqueza de detalhes impreciona também no que se refere às expressões tipicamente indígenas e, além disso, a origem de certos ditos populares, como "Vá tomar banho" e a origem do "Cruzeiro do Sul", tudo isso surgido apartir da aventura do herói.

Macunaíma herói sem nenhum caráter é uma obra genuinamente brasileira, criada por, talvez, um dos maiores pensadores em termos de Brasil no século XX. É um bom livro porque ainda mostra muito de todos nós, mesmo que seja muito pouco.

Um dos pouco livros que pode ser considerado um clássico da nossa Literatura.

"Tem mais não".


Acessibilidade e cultura negra retratadas em livros lançados no Café Literário

Para garantir a acessibilidade de pessoas com algum tipo de deficiência que comprometa a leitura, o escritor Natanael dos Santos apresentou nesta manhã de quarta-feira, 27, no Café Literário, durante a Flit – Feira Literária Internacional do Tocantins – o sistema de livro falante. O escritor fez o lançamento de três obras, todas focadas na cultura negra e acessibilidade, estando as três disponíveis na versão tinta, braile e falante.

A leitura no livro falante é feito por uma caneta especial, que se encarrega também de descrever as ilustrações da obra. Conforme o escritor, as histórias trazem o negro como ele é, sem deformação, sendo todos os personagens negros, visando trabalhar a autoestima da criança negra.

As obras, Minha África Brasileira, S.O.S Sururu na Floresta e Nvula Ibua Ku Diulu (Cai Chuva lá do Céu) falam sobre a contribuição do negro para humanidade, e não de escravidão.

Em Minha África Brasileira, por exemplo, são mais de dez histórias, como a da capoeira, vista pelo lado científico e esportivo, deixando de lado o folclore; a dos papas negros e as contribuições na elaboração da Bíblia Sagrada. Grandes cientistas negros também são lembrados, como André Rebouças responsável pela criação do sistema de água potável e o médico Juliano Moreira criador do primeiro hospital do País. O escritor destaca que não existe preconceito, mas sim falta de informação.

Outros dois escritores lançaram suas obras na manhã desta quarta no Café Literário. Com o livro Se me deixam falar, o tocantinense de Paraíso do Tocantins Francisco de Assis Vanderley  destaca, de forma didática em poemas, o ensino da disciplina matemática.

Já o escritor Luiz Costa buscou inspirações na vida e nos ensinamentos divinos para a obra Reflexões: mensagens para edificar nossos corações. (Informações Assessoria de comunicação Seduc)

"Bicicloteca" empresta livros para moradores de rua em SP

A Revolução dos Bichos, de George Orwell (1903-1950), é o livro que mais impressionou o ex-morador de rua Robson Mendonça, 60, gaúcho de Alegrete.

Por gostar de ler, e não poder pegar nada emprestado de bibliotecas públicas por não ter comprovante de endereço, ele tinha um sonho. Quando melhorasse de vida, criaria uma biblioteca só para pessoas da rua.

Ontem, em pleno Marco Zero da capital paulista, na praça da Sé, lá estava ela. A bicicloteca -uma bicicleta equipada com um baú atrás com centenas de livro dentro- fez a sua estreia.

"Até agora [por volta das 15h] 80 livros foram retirados", diz Mendonça, exibindo a lista de nomes escritos à mão em um caderno. Quem pega um livro tem duas opções: ou passa adiante para quem quiser ler, ou devolve para a bicicleta.

Todo acervo do projeto, bancado exclusivamente por parceiros privados, é fruto de doações. No baú, títulos de Truman Capote, Lima Barreto e Graciliano Ramos.

Mendonça conta que perdeu a mulher e dois filhos em um acidente. Essa foi uma das causas que o levou para a rua, onde permaneceu por seis anos, até 2003.

"Perdi tudo após um golpe. Com documentos falsos, levaram o que tinha na conta do PIS/PASESP", diz. Hoje, ele dirige uma ONG para pessoas das ruas. "Atendemos 380 desde janeiro".

Governo detalha critérios para distribuir 100 mil bolsas de estudo no exterior

Na última terça-feira (26/7), o Governo Federal anunciou o lançamento do programa Ciência sem Fronteiras, que vai conceder, a partir de 2012, 100 mil bolsas para que brasileiros estudem no exterior. O programa deve beneficiar, principalmente, estudantes das áreas de ciências exatas, por conta de ser o mercado com maior deficiência de mão de obra qualificada no País, em especial, nas áreas de tecnologia da informação e de engenharia.

Sobre os critérios para escolha dos estudantes beneficiados pelas bolsas – que vão contemplar cursos de graduação, doutorado, pós-doutorado, treinamento, estágio e pesquisa –, a presidente da República, Dilma Rousseff, explicou que elas vão levar em conta as notas dos alunos, assim como vão respeitar o equilíbrio de etnias, classes sociais e regiões do País.

“Não estamos fazendo um programa baseado em quem indica. Estamos criando ações orientadas pelo mérito”, explicou a presidente, de acordo com notícia veiculada no site do Ministério da Ciência e Tecnologia. Nesse sentido, ela informou que os beneficiados terão de apresentar nota acima de 600 no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Além disso, o programa dará prioridade os estudantes que ganharam olimpíadas, principalmente de matemática.

A pré-seleção dos alunos que receberão bolsas do programa Ciência sem Fronteiras será realizada pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e ProUni (Programa Universidade para Todos).

Na reunião que discutiu o assunto, o secretário-geral da Nova Central Sindical de Trabalhadores, Moacyr Auerswald, pediu que o programa venha acompanhado da criação de cursos de línguas, para que os alunos de baixa renda não sejam prejudicados pelo fato de não ter domínio do idioma do país em que estudarão por conta da bolsa.

Quanto à distribuição das bolsas de estudo, 75 mil delas serão custeadas pelo governo federal e 25 mil receberão o apoio de empresas privadas.

Entre as bolsas oferecidas pelo governo, 27,1 mil serão destinadas à graduação, 24,6 mil terão foco no doutorado sanduíche – realizado apenas em parte no exterior – e 9,79 mil irão para doutorados integrais de quatro anos. Também estão incluídas no pacote 8,9 mil bolsas para pós-doutorado, 2,6 mil para estágio sênior, 700 para treinamento de especialistas, 860 para jovens cientistas e 390 para pesquisadores visitantes.

Para obter mais detalhes sobre o Ciência Sem Fronteiras, acesse o documento divulgado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Audiência discute acessibilidade em residência de portador de deficiência física

Josué Belze Ferreira quer processar o Estado por negligenciar o decreto 5.296 de dezembro/04 que contem normas e critérios básicos para a promoção de acessibilidade

A falta de acessibilidade fez com que se realizasse na segunda-feira (25) uma audiência na residência do senhor Josué Belze Ferreira, portador de deficiência física e se locomove com ajuda de uma cadeira de rodas. Josué chegou a entrar com um processo de danos morais contra o Estado. O motivo é simples: segundo ele, o Estado fere o decreto 5.296 de 02 de dezembro de 2004, que dispõe sobre as normas gerais e critérios básicos para a promoção de acessibilidade.

O caso tomou repercussão desde o inicio do ano passado, quando o cadeirante não pôde participar de uma audiência de conciliação no 3º Juizado Cível em Porto Velho (realizada na calçada do órgão), no qual, sua esposa, Crediane da Silva Pereira, teve que ir em seu lugar. Na ocasião, Josué contestou a situação de descaso com sua deficiência física. Mediante tal situação foi cancelada a audiência de conciliação e uma nova audiência de instrução com juiz e advogado foi marcada.

O acesso do requerente à nova audiência foi feito através da garagem do Detran, cuja fica na fachada do órgão. Mediante os acontecimentos, Ferreira se sentiu ofendido por ferir um direito que a ele como cadeirante deveria ser concedido.

Josué disse que a negligencia com portadores de deficiência não é de hoje. O caminho é o diálogo e a cobrança de medidas urgentes deste atual governo que é quem deve responder concretamente as necessidades dos cidadãos.

Ressalta ainda, que uma cidade acessível não é apenas feita para um segmento da população, mas para todos que a habitam, que envelhecem, que podem ter eventuais problemas de visão, que sofrem acidentes e precisam se locomover. Quando direitos atendem apenas algumas pessoas, passam a ser privilégios.

Curso capacita gestores de bibliotecas públicas

Para tornar as bibliotecas mais dinâmicas e atuantes, com o foco na leitura, o Curso de Formação de Gestores e Auxiliares de Bibliotecas Públicas, Comunitárias e Pontos de Leitura do Estado de Alagoas teve início ontem, 25, no auditório da Secretaria de Estado da Educação atraindo aproximadamente 140 inscritos para a discutirem temática “Bibliotecas Públicas: princípios e diretrizes”.

“Estou participando da capacitação pela primeira vez e é uma oportunidade de trocar experiências, espero aprender muito neste o curso para levar o conhecimento a minha cidade”, declara a secretária de Cultura de Traipu, Dulcinéia Soares que trouxe mais dois gestores da biblioteca do município para participarem do evento.

Na abertura, o Secretário de Estado da Cultura ressaltou a preocupação da Secult com a atualização dos acervos das bibliotecas estaduais. “Recebemos recentemente os recursos para o kit de modernização para as bibliotecas de trinta munícipios que estão desenvolvendo um bom trabalho, estes recursos estão em fase de licitação”, assegura o secretário Osvaldo Viegas.

O secretário agradeceu ainda na ocasião, pela contribuição que os participantes do curso têm disposto colocando Alagoas como Estado com a melhor cobertura de bibliotecas. “E, este ano o trabalho de vocês continuam. Teremos a Bienal do livro e outros eventos que os colocarão, ainda mais em plena atividade e dinâmica”, lembrou o gestor da cultura.

A coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, Wilma Nóbrega abriu o curso fazendo a apresentação dos aspectos gerais para intensificar o trabalho de leitura dentro dos espaços de pesquisa. “O trabalho do gestor não é apenas preencher fichas, mas também de se informar, de lê. Não podemos esperar o ideal chegar para fazermos alguma coisa, pois assim não chegaremos a lugar nenhum”, alertou a coordenadora.

O curso prossegue até sexta-feira, 29, com a discussão de mais temas, entre eles as novas tecnologias e segurança, no auditório da Secretaria de Estado da Educação, situado à Rua Barão de Alagoas, Centro, Maceió – AL, das 8h30 às 17h. Mais informações pelos telefones (82) 3315 7865, 3315-7867 e 9973-7063 ou pelo e-mail alagoasbib@hotmail.com.

ProUni: Terceira chamada será divulgada na quinta-feira

O resultado da terceira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni), inicialmente previsto para esta segunda-feira, será divulgado na próxima quinta-feira.
A prorrogação no calendário ocorre a pedido das instituições de ensino superior que solicitaram maior prazo para o lançamento das bolsas concedidas aos candidatos pré-selecionados na segunda chamada.

A partir desta quinta-feira, os estudantes inscritos poderão verificar se foram pré-selecionados na página eletrônica do programa. O novo prazo para comprovação da documentação e realização da matrícula nas instituições de ensino termina em 3 de agosto.

domingo, 24 de julho de 2011

Prêmio dará R$ 30 mil para projetos de incentivo à leitura


Estão abertas até 10 de agosto as inscrições para o Prêmio Vivaleitura, que tem como objetivo incentivar a leitura no país. Essa é a sexta edição da premiação, que neste vai reconhecer pela primeira vez trabalhos desenvolvidos em ambientes virtuais como blogs ou redes sociais.

Podem se inscrever pessoas físicas, empresas , instituições e órgãos públicos em três diferentes categorias: bibliotecas, escolas e sociedade. Esta última inclui empresas, organizações não-governamentais (ONGs), pessoas físicas, universidades e instituições sociais. A lista dos 15 finalistas será divulgada em outubro e o resultado final, com o vencedor de cada categoria, em novembro. Cada um receberá um prêmio no valor de R$ 30 mil.

As inscrições podem ser feitas no site www.premiovivaleitura.org.br ou por carta registrada para o seguinte endereço: Caixa-Postal 71037-7 – CEP 03410-970 – São Paulo – SP. Mais informações na página do prêmio ou pelo telefone 0800 7700987.

O Vivaleitura é promovido pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e os ministérios da Cultura e da Educação, com patrocínio da Fundação Santillana e apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Biblioteca Britânica digitaliza manuscritos gregos para acesso na internet

A Biblioteca Britânica, em Londres, disponibilizou na internet cerca de 280 volumes de seus manuscritos gregos, mais de um quarto de seu acervo, digitalizados. Os documentos fazem parte de uma das mais importantes coleções fora da Grécia e terão acesso gratuito pelo site da instituição, segundo informações da Reuters. A biblioteca contém mais de mil manuscritos e mais de três mil papiros em arquivo.
"Isso é exatamente o que todos esperávamos da nova tecnologia, mas raramente tínhamos. Abre um recurso precioso para qualquer um -- do especialista ao curioso -- em qualquer lugar do mundo, gratuitamente.", afirmou Mary Beard, professora de cultura clássica da Universidade de Cambridge.

A iniciativa teve apoio da Fundação Stavros Niarchos e deve ter seqüência em outros projetos de digitalização do acervo da biblioteca, entre eles com o caderno de Leonardo da Vinci, do século 16, e o Codex Sinaiticus, do século 4, contendo a mais antiga cópia completa do Novo Testamento.

Revista de Historia da Biblioteca Nacional comemora dois anos com edição especial

A Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) comemora, no mês de setembro, dois anos de publicação. A proposta da revista, que apresenta um índice remissivo de todos os assuntos tratados nas edições anteriores, é atingir um público amplo, independente de escolaridade ou área de atuação profissional.

Na edição especial dedicada a José Bonifácio, são abordados vários aspectos da vida pública e particular deste ícone da história brasileira. Na matéria, "De Império a nação", a professora da Faculdade de Campinas (FACAMP), Ana Rosa Cloclet da Silva, mostra como Bonifácio desafiou o maior dilema da época: a escravidão. 

Clique aqui para acessar o site da RHBN.

Mais informações
Telefones: (21) 2545 7345 / 2256 3787


Biblioteca Nacional distribuirá assinatura de revista para 7 mil pontos de leitura

Sede da BN
A Diretoria de Livro, Leitura e Literatura (DLLL), da Fundação Biblioteca Nacional/MinC, divulgou na última quinta-feira (21), que financiará a assinatura de revistas culturais para sete mil bibliotecas públicas. O objetivo da entidade é levar até os pontos de leitura, durante um ano, publicações de interesse cultural e que possam atender cidades que não recebem tais publicações, entre elas, algumas comunidades indígenas.

Entre as revistas que serão oferecidas estão: Brasileiros, Rolling Stone, Carta na Escola, Caros Amigos, Cult, Piauí, Viração, Raça Brasil, Almanaque Brasil de Cultura Popular, Fórum Outro Mundo em Debate, Jornal Rascunho e Le Monde Diplomatique Brasil. De acordo com Marília Oliveira, coordenadora da Diretoria de Livro, Leitura e Literatura, "o objetivo é diversificar a leitura para ampliar o conhecimento. Assim, as pessoas compreendem que outros mundos culturais existem além do seu próprio. Para isso a gente trouxe conteúdos musicais, literários, políticos, geracionais, de gênero e raça, dentre outros, numa perspectiva de valorização das diferentes culturas", comenta,

A entidade investiu mais de R$5 milhões e considera que, além do ganho cultural para a sociedade, ela também contribui para o fomento do mercado editorial.  Segundo o diretor da FNB, Fabiano dos Santos, a iniciativa é importante para as empresas apostarem na variedade de conteúdos. "O resultado esperado também é ampliar a capilaridade dos periódicos de conteúdo cultural, fortalecendo a diversidade de linguagens e suportes nos locais de leitura e pesquisa", afirmou Fabiano.

Para o critério de escolha das publicações feito por um "Edital de Periódicos de Conteúdo Cultural" a FBN optou por revistas publicadas em território nacional, que produzissem conteúdo sobre Cultura, Sociedade, Artes, Política e Economia, com ênfase mínima de 35% da publicação para Cultura e Artes.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Plano Municipal do Livro e Leitura em Nova Iguaçu começa a sair do papel

A Prefeitura de Nova Iguaçu, através das Secretarias Municipais de Cultura e Turismo (Semctur) e de Educação (Semed), deu o primeiro passo para a criação do Plano Municipal do Livro e da Leitura. A iniciativa, que segue orientação da prefeita Sheila Gama, tem como objetivo implementar ações efetivas que garantam a democratização da leitura através de políticas públicas continuadas. 

Nesta quarta-feira, dia 20, foi aprovada a minuta que irá criar o grupo de trabalho ‘IguaçuLendo’, composto pela Semctur, Semed e a Câmara Municipal de Vereadores, além de sete entidades da sociedade civil e que será responsável pelo projeto.

Na reunião realizada no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, Anderson Ávila, secretário de Cultura, ressaltou a parceria com a Educação. “A Cultura e a Educação são muito importantes para a formação de cidadãos de bem. É primordial a criação do Plano e esperamos que aconteça até o fim do ano”, comentou. Dilcéia Quintela, também presente ao evento, fez coro com as declarações de Anderson. “Este trabalho em conjunto se faz necessário. O horário integral, desenvolvido na rede escolar da cidade, tem a presença constante da Cultura, através de diversos projetos com os alunos e a continuidade desta ação fora das escolas é importante”, ressaltou.

Rita Carino, representante da Superintendência da Leitura e do Conhecimento do Estado do Rio de Janeiro, afirmou que o órgão estará à disposição para o que for preciso. “Há uma parcela da população que o poder público tem dificuldade em ter acesso e muitas vezes é preciso que pessoas da própria comunidade desenvolvam estes mecanismos de acessibilidade à leitura. É necessário abraçar a causa para que gere frutos”, frisou.

Carla Nascimento, representante do Polo de Leitura Baixada Literária, que mantêm cinco bibliotecas comunitárias em Nova Iguaçu, está confiante na aprovação do Plano. “Ações de incentivo e democratização da leitura, com qualidade, devem ser propostas e realizadas e o apoio do poder público é fundamental”, concluiu.

Programa amplia a oferta de bolsas de doutorado no exterior

Cursos de doutorado com notas entre 3 e 7 na avaliação da Capes podem se candidatar a receber duas cotas de bolsas

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação vai duplicar a oferta de bolsas de estudos para estágio fora do país. Por meio do Programa Institucional de Bolsas de Doutorado-Sanduíche no Exterior (PDSE), a Capes amplia, desburocratiza e facilita o processo de concessão.

Com o novo programa, cursos de doutorado com notas entre 3 e 7 na avaliação da Capes podem se candidatar a receber duas cotas de bolsas, o que representa 12 meses de estudo. Cada cota pode ser usada por até três estudantes, em um período mínimo de quatro meses. Antes, apenas os cursos com nota acima de 5 recebiam uma só cota.

Para 2011, a Capes prevê a oferta de 2,8 mil bolsas de doutorado na modalidade sanduíche (programa parcialmente realizado em outra instituição de ensino, brasileira ou estrangeira). Há a expectativa de chegar a 7.669 bolsas em 2014.

De acordo com a diretora de relações internacionais da Capes, Denise Neddermeyer, o PDSE facilita o acesso dos doutorando aos benefícios. “Foi executado um trabalho para desburocratizar o procedimento de concessão das bolsas”, disse.

Para fazer a inscrição, o aluno de curso de doutorado habilitado deve reunir a documentação necessária para a seleção prévia na instituição de ensino superior e encaminhá-la ao coordenador do programa de pós-graduação, que designará uma comissão para análise das propostas e escolha dos candidatos aptos a participar. Uma vez declarado apto, o candidato fará a inscrição na página eletrônica da Capes.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz Dia do Amigo a todos os meus Amigos

Crédito da imagem: ocafe.com.br

Gostaria de Felicitar todos os amigos que fiz durante essa curta jornada. Devemos preservar nossos amigos e semear novos a todo instante, pois como diria Renato Russo: "A primeira vez pode ser a última chance".

Por sua vez, um outro grande poeta, uruguaio, Eduardo Galeano, fala também sobre Amigos e Amizade. E ele profere a seguinte sentença:

"Amigo é aquela pessoa que te critica pela frente e te elogia pelas costas..."

Crédito da imagem: Dodó Macedo blogspot

Preserve os seus amigos; em tempos frios e um tanto sem sentido, essa é uma das poucas alternativas concretas de um Humanismo que ainda nos resta.

Mário Sérgio Leandro

O ‘complexo Deus’ da modernidade


Por Leonardo Boff

A crise atual não é apenas de escassez crescente de recursos e de serviços naturais. É fundamentalmente a crise de um tipo de civilização que colocou o ser humano como “senhor e dono” da natureza (Descartes). Esta, para ele, é sem espírito e sem propósito e por isso pode fazer com ela o que quiser.

Segundo o fundador do paradigma moderno da tecnociência, Francis Bacon, cabe ao ser humano torturá-la, como o fazem os esbirros da Inquisição, até que ela entregue todos os seus segredos. Desta atitude se derivou uma relação de agressão e de verdadeira guerra contra a natureza selvagem que devia ser dominada e “civilizada”. Surgiu também a projeção arrogante do ser humano como o “Deus” que tudo domina e organiza.

Devemos reconhecer que o Cristianismo ajudou a legitimar e a reforçar esta compreensão. O Gênesis diz claramente: “enchei a Terra e sujeitai-a e dominai sobre tudo o que vive e se move sobre ela” (1,28). Depois se afirma que o ser humano foi feito “à imagem e semelhança de Deus” (Gn 1,26). O sentido bíblico desta expressão é: o ser humano é lugar-tenente de Deus e como Este é o senhor do universo, o ser humano é senhor da Terra. Ele goza de uma dignidade que é só dele, o de estar acima dos demais seres. Dai se gerou o antropocentrismo, uma das causas da crise ecológica. Por fim, o estrito monoteísmo retirou o caráter sagrado de todas as coisas e o concentrou só em Deus. O mundo, não possuindo nada de sagrado, não precisa ser respeitado. Podemos moldá-lo ao nosso bel-prazer. A moderna civilização da tecnociência encheu todos os espaços com seus aparatos e pôde penetrar no coração da matéria, da vida e do universo. Tudo vinha envolto pela aura do “progresso”, uma espécie de resgate do paraíso das delícias, outrora perdido, mas agora reconstruído e oferecido a todos.

Esta visão gloriosa começou a ruir no século XX com as duas guerras mundiais e outras coloniais que vitimaram duzentos milhões de pessoas. Quando se perpetrou o maior ato terrorista da história, as bombas atômicas lançadas sobre o Japão pelo exército norte-americano, que matou milhares de pessoas e devastou a natureza, a humanidade levou um susto do qual não se refez até hoje. Com as armas atômicas, biológicas e químicas construídas depois, nos demos conta de que não precisamos de Deus para concretizar o Apocalipse.

Não somos Deus e querer ser “Deus” nos leva à loucura. A idéia do homem como “Deus” se transformou num pesadelo. Mas ele se esconde ainda atrás do “tina” (there is no alternative) neoliberal: “não há alternativa, este mundo é definitivo.” Ridículo. Demo-nos conta de que “o saber como poder” (Bacon) quando feito sem consciência e sem limites éticos, pode nos autodestruir. Que poder temos sobre a natureza? Quem domina um tsunami? Quem controla o vulcão chileno Puyehe? Quem freia a fúria das enchentes nas cidades serranas do Rio? Quem impede o efeito letal das partículas atômicas do urânio, do césio e de outras liberadas, pelas catástrofes de Chernobyl e de Fukushima? Como disse Heidegger em sua última entrevista ao Der Spiegel: ”só um Deus nos poderá salvar”.

Temos que nos aceitar como simples criaturas junto com todas as demais da comunidade de vida. Temos a mesma origem comum: o pó da Terra. Não somos a coroa da criação, mas um elo da corrente da vida, com uma diferença, a de sermos conscientes e com a missão de “guardar e de cuidar do jardim do Eden” (Gn 2,15), quer dizer, de manter a condições de sustentabilidade de todos os ecossistemas que compõem a Terra.

Se partimos da Bíblia para legitimar a dominação da Terra, temos que voltar a ela para aprender a respeitá-la e a cuidá-la. A Terra gerou a todos. Deus ordenou: “Que a Terra produza seres vivos, segundo sua espécie”(Gn 1,24). Ela, portanto, não é inerte, é geradora e é mãe. A aliança de Deus não é apenas com os seres humanos. Depois do tsunami do dilúvio, Deus refez a aliança “com a nossa descendência e com todos os seres vivos” (Gn 9,10). Sem eles, somos uma família desfalcada.
A história mostra que a arrogância de “ser Deus”, sem nunca poder sê-lo, só nos traz desgraças. Baste-nos ser simples criaturas com a missão de cuidar e respeitar a Mãe Terra.

Leonardo Boff - Teólogo, filósofo e escritor.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Projeto Revoluções exibe filmagem do livro “o Capital” de Karl Marx

Nesta terça-feira (19), das 10h às 19h35 a versão integral do filme “Notícias da Antiguidade Ideológica: Marx, Eisenstein, o Capital”
O projeto Revoluções exibe nesta terça-feira (19), das 10h às 19h35 a versão integral do filme “Notícias da Antiguidade Ideológica: Marx, Eisenstein, o Capital”, uma produção de 9 horas e meia do cineastra e escritor alemão Alexander Kluge. O filme, inédito em português, será exibido em três partes no Sesc Pinheiros, no Auditório Paulo Autran.

Alexander Kluge é um dos fundadores do Novo Cinema Alemão e pretende com este filme reconstruir o projeto do cineastra Sergei Eisenstein ao filmar o livro “O Capital”, de Karl Marx a partir da estrutura do livro “Ulisses”, de James Joice.

Sebrae prorroga prazo para inscrição em processo seletivo

As inscrições para o processo seletivo do Sebrae Nacional foram prorrogadas até o dia 1° de agosto. São sete vagas, de ampla concorrência, disponíveis para o cargo superior de Analista Técnico nas áreas de Administração de Empresas, Biblioteconomia, Relações Públicas, Comunicação Social, Marketing, Ciências Contábeis, Economia e Engenharia. Os salários oferecidos são de R$ 4.287,93 a R$ 8.913,79 mais benefícios.

As provas serão realizadas pelo CESPE/UNB. Os interessados devem acessar o site www.cespe.unb.br/concursos/sebrae012011, preencher e enviar o “Currículo Padrão” conforme as orientações disponíveis no “Comunicado de Abertura”.
Serviço


Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7851/ 3243-7852/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
www.agenciasebrae.com.br
www.twitter.com/sebrae
www.facebook.com/sebrae
Da Agência Sebrae

Fonte: Pernambuco

Bibliotecas e livrarias poderão adaptar-se para atender deficiente

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 319/11, do deputado Walter Tosta (PMN-MG), que obriga livrarias e bibliotecas públicas ou privadas a providenciar meios de acesso aos seus acervos para as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Além disso, esses estabelecimentos deverão dispor de pelo menos um exemplar impresso em braile para cada título do seu acervo. Para as pessoas com deficiência que, por qualquer razão, não puderem realizar a leitura em braile, a biblioteca deverá dispor de arquivo em áudio do título desejado, ou então de funcionário capaz de ler o texto.

Arquivo em áudio
Conforme a proposta, o arquivo em áudio da biblioteca deverá contar com fones de ouvido, para prover acesso efetivo ao livro desejado. Para o caso de retirada do arquivo em áudio para sua execução em local diverso, deverão ser disponibilizados CD ou mídia equivalente compatível com os computadores domésticos.

Os arquivos em áudio deverão ser protegidos contra cópias não permitidas. Em caso de disponibilização de funcionário para a leitura do material desejado, a biblioteca deverá disponibilizar espaço reservado, de modo que a leitura em voz alta não atrapalhe as demais pessoas que utilizam o espaço.

O projeto obriga as bibliotecas também a instalar rampas de acesso, mesas e estações de leitura adaptadas para receber cadeirantes, inclusive com suportes de mesa para livros. Aquelas com mais de um pavimento, e sem condições físicas para as rampas de acesso, deverão dispor de elevadores capazes de prover o deslocamento das pessoas com deficiência ao piso superior.

Sinalização visual
As bibliotecas deverão possuir sinalização visual indicativa da localização dos seus setores internos e externos, de modo que os deficientes auditivos possam ter pleno acesso e orientação.
De acordo com o projeto, todas estas disposições, “no que couber”, aplicam-se também às livrarias.
Walter Tosta afirma que seu objetivo é “proteger o direito social dos seres humanos que necessitam de assistência especial”. Ele explica que o projeto pretende “alcançar um patamar civilizatório mínimo e satisfatório a todos aqueles que buscam a leitura de obras contidas em bibliotecas, públicas ou privadas, ou aquisição de obras literárias em livrarias”.

O deputado lembra que, pela Constituição, a educação é direito social. Portanto, diz ele, o acesso à leitura é dever do Estado e direito de todos. “É sabido que a educação, a informação e o acesso às obras didáticas ou culturais, promovem a ampliação da capacidade técnica e do padrão cultural ostentados pelo nosso povo, de uma forma que promove indistintamente melhorias na qualidade de vida, nos avanços das pesquisas em geral, do ensino, bem como de toda a bagagem intelectual que uma nação é capaz de produzir”.

Tramitação
A proposta foi apensada ao PL 7699/06, do Senado, que institui o Estatuto do Portador de Deficiência e está pronto para a pauta do Plenário.
Íntegra da proposta:PL-319/2011Reportagem – Luiz Claudio Pinheiro
Edição – Wilson Silveira

Ibict abre seleção para o Programa de Capacitação Institucional

O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict/MCT) abre o processo seletivo destinado a candidatos a bolsas no âmbito do Programa de Capacitação Institucional (PCI). Os interessados devem se inscrever até o dia 27 de julho, das 8h às 12h e das 14h às 17h, no protocolo do Instituto, em Brasília.

São ofertadas nove vagas para áreas de Biblioteconomia, Ciência da Computação, Comunicação Social, Processamento de dados, Artes Visuais e Ciências Sociais, preferencialmente Sociologia. O valor da bolsa varia de R$ 2.200,00 a R$ 4.000,00

O candidato deve levar os seguintes documentos: currículo lattes com as seguintes informações: dados pessoais (nome completo, endereço completo com CEP, CPF, RG); contato (e-mail, telefone celular e/ou fixo); formação acadêmica detalhada (nome do curso, instituição de formação, período, cidade); experiência profissional detalhada (instituição/empresa, função/cargo ocupado, período em que trabalhou); cópia da carteira de identidade e CPF; uma fotografia 3X4; cópia de diplomas e certificados.

A Bolsa é destinada a possibilitar o desenvolvimento de atividades de pesquisa, por meio de agregação temporária de profissionais sem vínculo empregatício, necessários à execução do projeto, podendo ter duração de até 36 meses, de acordo com o orçamento e a proposta do projeto. Mais informações no telefone (61) 3217-6178/6101 ou no email cristianefelix@ibict.br.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Assista ao primeiro teaser do novo "Batman"



Posteriormente o comissário Gordon (Gary Oldman) aparece no leito de um hospital conversando com quem acredita-se ser Bruce Wayne (Christian Bale). Ao pedir o retorno do herói, ele ouve como resposta a frase "Batman não existe mais".

No término o trailer entrega o rosto do vilão Bane (Tom Hardy), além de mostrá-lo aproximando-se do herói no tão esperado combate, cujo término, de acordo com fotos reveladas pela produção, não é favorável ao homem-morcego.
"The Dark Knight Rises" tem estreia prevista para 20 de julho de 2012 no Brasil e traz Christian Bale como o Homem Morcego, Anne Hathaway no papel da Mulher-Gato e Tom Hardy interpretando o vilão Bane.

Fonte: iG

sábado, 16 de julho de 2011

Notebook ecológico usa água para recarregar a bateria


O Plantbook é um notebook conceitual, idealizado a partir de uma folha de bambu. Inspirado na planta, o sistema de carga da bateria é ativado pelas habilidades de absorção da água e sua transformação em energia. Os designers Seunggi Baek & Hyerim Kim, criadores do Plantbook, explicaram que o sistema “utiliza um reservatório externo de onde o Plantbook continuamente absorve água quando imerso e gera energia através da eletrólise em uma placa de aquecimento solar instalado no topo”.

Leia mais em: Correio do Brasil

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Quilombolas podem ter isenção fiscal para garantir acessibilidade


Dep. Walter Tosta (PMN-MG)

O deputado Walter Tosta (PMN-MG) apresentou o Projeto de Lei 320/11, que regula a acessibilidade e elimina barreiras para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em comunidades quilombolas.

Pelo projeto, as comunidades quilombolas ficam isentas de tributação para adquirir ou instalar os equipamentos necessários à garantia da acessibilidade. “A proposição promove meio hábil para uma efetiva melhoria na qualidade de vida das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida que vivem nessas comunidades”, afirma o autor do projeto.

Qualidade de vida

Ele sustenta que o projeto representa importante passo para a promoção dessa almejada qualidade de vida, e explica que a isenção tributária será essencial para a aquisição de equipamentos como muletas, cadeiras de rodas, elevadores hidráulicos, entre outros.

O deputado cita levantamento da Fundação Cultural Palmares, que contabilizou 3.524 comunidades quilombolas no Brasil. Outras fontes, no entanto, estimam um número próximo a 5 mil.

Walter Tosta destaca que significativa parcela da população brasileira está inserida no contexto quilombola. “É importante que o soberano Parlamento inicie a adoção de medidas para prover a infraestrutura e a qualidade de vida nessas comunidades, com inclusão produtiva, desenvolvimento local e direitos de cidadania”.

De acordo com o projeto, o Poder Executivo deverá estabelecer metas para atender as necessidades de acessibilidade dos quilombolas.

Tramitação

O projeto tramita nas comissões de Direitos Humanos e Minorias; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo.

Reportagem - Luiz Claudio Pinheiro
Edição – Regina Céli Assumpção


Abertas inscrições para o Prêmio Viva Leitura

O evento tem o objetivo de estimular e reconhecer as melhores experiências na área de leitura



Estão abertas até o dia 20 de Julho as inscrições para o prêmio Viva Leitura 2011. O reconhecimento contemplará as melhores experiências que promovam a leitura por todo o país.

Todos os anos são premiados trabalhos nas categorias "Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias"; "Escolas Públicas e Privadas" e "ONGs, pessoas físicas, universidades/faculdades e instituições sociais", que desenvolvam trabalhos na área de leitura. Em cada categoria, os vencedores recebem um prêmio no valor de R$ 30 mil.

Com o objetivo de estimular e reconhecer as melhores experiências na área de leitura, o Viva Leitura é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério da Cultura (MinC), a Organização dos Estados Iberoamericanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

Para participar basta acessar o site www.premiovivaleitura.org.br e se cadastrar gratuitamente.
Fonte: Infonet

Aposta na ciência produzida no Brasil

O Brasil vai aliar a situação econômica do país e as demissões em massa de cientistas nos Estados Unidos e Europa para atrair profissionais de ponta para trabalharem em regime temporário no território nacional. A informação é do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, hoje, após audiência com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

Mercadante compareceu na companhia do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, que integra o grupo dos 20 mais renomados e influentes cientistas no mundo, para apresentar a proposta da criação do programa Escola sem Fronteiras e intensificar o Andar de Novo, desenvolvido em Natal (RN), além da realização de concursos públicos para contratar profissionais no mercado internacional.

“Vamos abrir concursos internacionais para atrair cientistas de ponta e impulsionar as áreas científicas. Para se ter uma ideia, em dois anos, o equivalente a um terço do quadro do ministério estará aposentado. Então, parte dos pesquisadores será composta por brasileiros e a outra parte contratada no exterior”, informou Mercadante ao citar como exemplo o fato de a Nasa – a agência espacial americana – ter demitido recentemente cerca de quatro mil trabalhadores.

O neurocientista Miguel Nicolelis iniciou a entrevista informando que o projeto Escola sem Fronteiras, conforme apresentado à presidenta Dilma, tem por objetivo atuar em áreas fronteiriças de 12 países na América do Sul. Assim, por exemplo, num determinado período os jovens seguem com os estudos normais de cada país — obedecendo a grade curricular — e em outro período estudam matérias científicas.

Outro trabalho desenvolvido por Nicolelis, o Andar de Novo, também mereceu simpatia da presidenta Dilma e, tal fato levará a uma visita, em data a ser definida, às dependências do instituto em Natal (RN). O neurocientista informou também que vem desenvolvendo equipamento que permitirá pessoas paralíticas ou tetraplégicas, por exemplo, a andarem apoiadas por equipamentos produzidos por sua equipe. Conforme contou, a meta é que os aparelhos estejam prontos em quatro anos. A demonstração aconteceria na abertura da Copa do Mundo Fifa 2014.

Unesco abre inscrições para concurso de textos e desenhos sobre Química

Estão abertas as inscrições para estudantes do Ensino Médio que desejam participar do Concurso de Trabalhos Escritos e Desenhos da Unesco, que este ano traz o tema ‘Química – nossa vida, nosso futuro’.

Os interessados poderão se inscrever até o dia 5 de setembro, com o envio do trabalho, acompanhado da ficha de inscrição para o e-mail cienciaparatodos@unesco.org.br ou por meio dos Correios destinado ao Setor de Ciências Naturais da Unesco, SAUS Quadra 5, Bloco H, Lote 6, Ed. Unesco/IBICT/CNPq, Sala do Protocolo nº 1004, CEP: 70070-912, Brasília, DF.

Os estudantes classificados pelos melhores trabalhos receberão certificados, terão seus trabalhos publicados em coleção de Ciências e poderão visitar instituições de ensino.

O regulamento e a ficha de inscrição do concurso estão disponíveis no site http://eventos.unesco.org.br

É uma iniciativa da Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura em comemoração ao Dia Mundial da Ciência pela Paz, ao Ano Internacional da Química, 2011, lembrando o centenário do Prêmio Nobel de Química de Marie Curie.

No ano passado, a Unesco recebeu 563 desenhos e 141 trabalhos escritos. Foram premiados alunos da Paraíba, Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Maranhão, Belo Horizonte e Distrito Federal. (Informações Assessoria Comunicação Seduc).

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Divulgado o primeiro trailer da sequência de Sherlock Holmes

 

Foi divulgado nesta terça-feira (12) o primeito trailer de "Sherlock Holmes - A Game of Shadows", sequência do filme sobre o famoso detetive inglês, vivido por Robert Downey Jr. no cinema. O vídeo traz uma nova personagem à trama, a cigana Sim (Noomi Rapace), além de apresentar o vilão da vez, Professor Moriarty (Lared Harris).

No filme, Holmes e seu parceiro Dr. Watson (Jude Law) investigando a morte do princípe da Áustria. Após salvar a vida de Sim, a cigana concorda em ajudar os dois. O caso fica mais difícil devido à inteligência de Moriarty, comparável à de Holmes.
"Sherlock Holmes - A Game of Shadows" foi dirigido por Guy Ritchie, que já havia sido responsável pelo primeiro filme, de 2009. O roteiro ficou a cargo de Kieran e Michele Mulroney. Também estão no elenco Rachel McAdams, Stephen Fry e Kelly Reilly. O filme tem estreia prevista para 16 de dezembro nos Estados Unidos.

Fonte: iG

UNIR abre inscrições de trabalhos acadêmicos para a II Semana de Biblioteconomia

A Universidade Federal de Rondônia (UNIR), por meio do Centro Acadêmico de Biblioteconomia (CABIBLIO), recebe inscrições de trabalhos para a II Semana Acadêmica de Ciências da Informação e Biblioteconomia até o dia 5 de agosto. O evento tem como tema O Bibliotecário em Rondônia: Perspectivas e Desafios e ocorrerá no período de 12 a 16 de setembro de 2011, no campus José Ribeiro Filho, em Porto Velho.

Os trabalhos podem ser inscritos nas modalidades de mini-curso, oficinas ou comunicação oral. Para se inscrever, os interessados devem enviar um resumo, conforme as normas de formatação,para o e-mail  cabiblio2010@gmail.com, e pagar taxa de inscrição no valor de R$ 15,00 (alunos) ou R$ 20,00 (professores e demais profissionais), após a aprovação do resumo.

A II Semana Acadêmica de Ciências da Informação e Biblioteconomia tem como meta contribuir para a formação do bibliotecário, de leitores, fontes de informação e comunicação e promover ações culturais. Informações adicionais e o edital estão disponíveis no endereço eletrônico http://cabibliounir.jimdo.com/.

“O socialismo é uma doutrina triunfante”, Antonio Candido


Por Joana Tavares

Crítico literário, professor, sociólogo, militante. Um adjetivo sozinho não consegue definir a importância de Antonio Candido para o Brasil. Considerado um dos principais intelectuais do país, ele mantém a postura socialista, a cordialidade, a elegância, o senso de humor, o otimismo. Antes de começar nossa entrevista, ele diz que viveu praticamente todo o conturbado século 20. E participou ativamente dele, escrevendo, debatendo, indo a manifestações, ajudando a dar lucidez, clareza e humanidade a toda uma geração de alunos, militantes sociais, leitores e escritores.
Tão bom de prosa como de escrita, ele fala sobre seu método de análise literária, dos livros de que gosta, da sua infância, do começo da sua militância, da televisão, do MST, da sua crença profunda no socialismo como uma doutrina triunfante. “O que se pensa que é a face humana do capitalismo é o que o socialismo arrancou dele”, afirma.

Brasil de Fato – Nos seus textos é perceptível a intenção de ser entendido. Apesar de muito erudito, sua escrita é simples. Por que esse esforço de ser sempre claro?
Antonio Candido – Acho que a clareza é um respeito pelo próximo, um respeito pelo leitor. Sempre achei, eu e alguns colegas, que, quando se trata de ciências humanas, apesar de serem chamadas de ciências, são ligadas à nossa humanidade, de maneira que não deve haver jargão científico. Posso dizer o que tenho para dizer nas humanidades com a linguagem comum. Já no estudo das ciências humanas eu preconizava isso. Qualquer atividade que não seja estritamente técnica, acho que a clareza é necessária inclusive para pode divulgar a mensagem, a mensagem deixar de ser um privilégio e se tornar um bem comum.

Gostou? Leia mais em: Brasil de Fato



Biblioteca Pública promove eventos

A Biblioteca Pública Egydio Martello, de Campo Mourão, promove na próxima semana três novas atividades. Os projetos “Estudante que Faz”, “Dando Asas à Imaginação” e Circulo de Leitura “Entre Palavras”, são voltados aos alunos de escolas das redes públicas municipal, estadual e privada, e das instituições de ensino superior.

CÍRCULO DE LEITURA – A obra “A hora da Estrela” da autora brasileira Clarice Lispector será o tema do circulo de leitura que acontece ate 12 de agosto com participação de acadêmicos de vários cursos, escritores e leitores usuários da Biblioteca Municipal. O debate será dia 13 de agosto às 15 horas na Estação da Luz com as mediadoras Mirian Cardoso e Suzelaine Vieira.

DANDO ASAS À IMAGINAÇÃO – A atividade será realizada na ludoteca da Biblioteca Pública Municipal a partir da próxima semana, todas às sextas-feiras das 10 às 11 horas e das 14 às 15 horas. O objetivo do projeto é trabalhar de forma dinâmica e despertar o interesse de alunos de ensino fundamental pelo mundo da literatura. Para participar, os alunos interessados devem se cadastram nas escolas onde estão matriculados.

ESTUDANTE QUE FAZ – O projeto tem objetivo de promover a socialização, revelar talentos e despertar o interesse dos alunos pela arte através de danças, música, teatro e poesias. Cada escola poderá fazer uma apresentação de 15 minutos no dia 25 de agosto, bem como expor trabalhos em desenhos, charges, maquetes, mosaicos ou de artes plásticas. Podem participar alunos de ensino fundamental e ensino médio.

Mais informações sobre os projetos podem ser obtidas pelo telefone (44) 3523- 9439, ou pelos e-mails: bibliotecamunicipalegydio@hotmail.com e mcardosoccb@gmail.com

Fonte: ITribuna

Quase 80% dos doutores ficam na universidade, diz presidente do CNPq

Luna D'Alama Do G1, em Goiânia (GO)
 
Uma pesquisa recente feita pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o cruzamento de CPFs cadastrados no registro de empregos, revela que 77% dos doutores brasileiros continuam na universidade depois de formados.
A informação foi dada pelo presidente da fundação, Glaucius Oliva, na última terça-feira (12), durante reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia.

Outros 11% dos doutores brasileiros atuam na administração pública, após serem aprovados em concursos. Já a indústria de transformação concentra 1,4% do total; a indústria extrativa, 0,42%; empresas agrícolas, 0,41%; a área de informação e comunicação, 0,23% e a construção civil, 0,22%.
Os demais têm o próprio negócio ou estão distribuídos por setores mais segmentados. "Formamos doutores, mas eles não vão para o serviço privado", afirmou Oliva.

No ano passado, 12 mil doutores e 40 mil mestres se graduaram no país. Mas, no ranking de doutores por mil habitantes, o Brasil, com 1,4, fica muito atrás da Suíça (23), da Alemanha (15,4) e dos EUA (8,4). Além disso, enquanto a China reúne 30% dos formados em áreas como engenharia e tecnologia, o Brasil tem apenas 5%.
"A ciência é uma atividade muito recente na nossa história. A pós-graduação foi criada apenas na década de 1960, e chegamos aos anos 1980 com menos de 0,5% de toda a ciência produzida no mundo", disse o presidente do CNPq.

Na opinião dele, se o país chegou a um estágio avançado de desenvolvimento na agricultura e na produção de alimentos, foi graças à melhoria tecnocientífica, com participação especial da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP, e de outros colégios agrícolas.

"A Petrobras, por exemplo, só é o que é porque investiu em tecnologia para a extração de petróleo e gás. A economia brasileira, como um todo, só conquistou o atual sucesso por apostar em C&T", afirmou Oliva.
Ele ressaltou que o Brasil precisa de importar tanto e produzir mais nacionalmente. "Até estetoscópio a gente compra de fora", disse. Outro ponto criticado foi sobre o foco da ciência, que por muito tempo se baseou nela mesma. "Mais do que olhar para si e concorrer a prêmios e bolsas, as pesquisas têm que se voltar para o país. É possível fazer ciência de alta qualidade, com publicação nas maiores revistas do mundo, e mesmo assim prestar atenção nas questões internas", apontou.
 
60 anos
 
O CNPq, que completou 60 anos em abril, tem atualmente 90 mil bolsistas e 64 mil projetos em vigência, além de 75 mil projetos para serem julgados. Destes, cerca de 20% são aprovados.
De 1985 a 2000, as bolsas de estudo consumiram 92% do orçamento total da entidade, segundo o presidente. Muitas delas são do tipo "sanduíche", em que o aluno matriculado aqui passa um tempo no exterior para complementar sua formação. O interesse estrangeiro no nosso país também tem crescido. "Não levam dois dias sem que nós recebamos uma delegação buscando cooperação com o Brasil", disse Oliva.
Ele destacou, ainda, que o CNPq e a SBPC estão na luta contra um projeto de lei que já passou por duas comissões no Senado para aprovar a contratação de professores universitários sem mestrado ou doutorado.

Fonte: G1

A perda de confiança na ordem atual


Na perspectiva das grandes maiorias da humanidade, a atual ordem é uma ordem na desordem, produzida e mantida por aquelas forças e países que se beneficiam dela, aumentando seu poder e seus ganhos. Essa desordem se deriva do fato de que a globalização econômica não deu origem a uma globalização política. Não há nenhuma instância ou força que controle a voracidade da globalização econômica. Joseph Stiglitz e Paul Krugman, dois prêmios Nobel em economia, criticam o Presidente Obama por não ter imposto freios aos ladrões de Wall Street e da City, ao invés de se ter rendido a eles. Depois de terem provocado a crise, ainda foram beneficiados com inversões bilionários de dinheiro público. Voltaram, airosos, ao sistema de especulação financeira.

Estes excepcionais economistas são ótimos na análise; mas, mudos na apresentação de saídas à atual crise. Talvez, como insinuam, por estarem convencidos de que a solução da economia não esteja na economia, mas no ‘refazimento’ das relações sociais destruídas pela economia de mercado, especialmente, a especulativa. Esta é sem compaixão e desprovida de qualquer projeto de mundo, de sociedade e de política. Seu propósito é acumular maximamente, apropriando-se de bens comuns vitais como água, sementes e solos e destroçado economias nacionais.

Para os especuladores, também no Brasil, o dinheiro serve para produzir mais dinheiro e não para produzir mais bens. Aqui o Governo tem que pagar 150 bilhões de reais anuais pelos empréstimos tomados, enquanto repassa apenas cerca de 60 bilhões para os projetos sociais. Esta disparidade resulta eticamente perversa, consequência do tipo de sociedade a qual nos incorporamos, sociedade essa que colocou, como eixo estruturador central, a economia, que de tudo faz mercadoria até da vida.
Não são poucos que sustentam a tese de que estamos num momento dramático de decomposição dos laços sociais. Alain Touraine fala até de fase pós-social ao invés de pós-industrial.

Esta decomposição social se revela por polarizações ou por lógicas opostas: a lógica do capital produtivo cerca de 60 trilhões de dólares/ano e a do capital especulativo, cerca de 600 trilhões de dólares sob a égide do “greed is good” (a cobiça é boa). A lógica dos que defendem a maior lucratividade possível e a dos que lutam pelos direitos da vida, da humanidade e da Terra. A lógica do individualismo que destrói a “casa comum”, aumentando o número dos que não querem mais conviver e a lógica da solidariedade social a partir dos mais vulneráveis. A lógica das elites que fazem as mudanças intrassistêmicas e se apropriam dos lucros e a lógica dos assalariados, ameaçados de desemprego e sem capacidade de intervenção. A lógica da aceleração do crescimento material (o PAC) e a dos limites de cada ecossistema e da própria Terra.
Vigora uma desconfiança generalizada de que deste sistema não poderá vir nada de bom para a humanidade. Estamos indo de mal a pior em todos os itens da vida e da natureza. O futuro depende do cabedal de confiança que os povos depositam em suas capacidades e nas possibilidades da realidade. E esta confiança está minguando dia a dia.

Estamos nos confrontando com esse dilema: ou deixamos as coisas correrem assim como estão e então nos afundaremos numa crise abissal ou então nos empenharemos na gestação de uma nova vida social, capaz de sustentar um outro tipo de civilização. Os vínculos sociais novos não se derivarão nem da técnica nem da política, descoladas da natureza e de uma relação de sinergia com a Terra. Nascerão de um consenso mínimo entre os humanos, a ser ainda construído, ao redor do reconhecimento e do respeito dos direitos da vida, de cada sujeito, da humanidade e da Terra, tida como Gaia e nossa Mãe comum. A essa nova vida social devem servir a técnica, a política, as instituições e os valores do passado. Sobre isso venho pensando e escrevendo já pelo menos há vinte anos. Mas é voz perdida no deserto. “Clamei e salvei a minha alma” (clamavi et salvavi animam meam), diria desolado Marx. Mas importa continuar. O improvável é ainda possível.

Leonardo Boff é autor de Virtudes para um outro mundo possível 3 vol. Vozes 2005.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Preso aprovado em vestibular proibido de cursar

Matéria do Jornal Diário do Povo diz que o presidiário David Martins Nunes, condenado a 26 anos, como autor de crime de latrocínio, atualmente recolhido na Penitenciária Irmão Guido, localizada na BR-316, altura do Km-12, não poderá freqüentar o curso de direito para o qual foi aprovado em concurso vestibular em uma faculdade particular de Teresina, em função de uma decisão do juiz João Batista Silva Rios.

David Nunes foi indiciado em inquérito e denunciado pelo Ministério Público como participante do grupo que matou o comerciante conhecido como “Manoel”, durante um assalto ao seu supermercado, localizado no bairro Lourival Parente. Ele ainda chegou a ser preso na fase inquisitorial, mas foi colocado em liberdade.


Durante a instrução criminal, ele chegou a fazer o curso de letras, mas dias depois da colação de grau, o Tribunal de Justiça confirmou a sua sentença e determinou o seu recolhimento. Já preso, ele conseguiu autorização do juiz da 3ª Vara Criminal para fazer o vestibular para o curso de direito, cujo resultado foi divulgado recentemente e ele foi aprovado.


Como está recolhido, ele solicitou através do seu advogado o direito de assistir às aulas, ou seja, todos os dias sair da Penitenciária Irmão Guido, na BR-316, para assistir aula na Faculdade Ceut, na BR-343, mas como ainda não foi beneficiado com progressão de regime, por não preencher os requisitos legais, o juiz João Batista Rios negou o pedido, até porque o Ministério Público emitiu parecer contrário.


David Nunes ao ser condenado, recorreu da sentença para o Tribunal de Justiça e para o Superior Tribunal de Justiça, mas a pena foi mantida e teve a sua prisão preventiva decretada.

Fonte: 180º 

Igreja russa comemora 450 anos de fundação

Construída por ordem de Ivã o Terrível, a Catedral de São Basílio, na Praça Vermelha, é um símbolo da Moscou fantástica e monumental

A Catedral de São Basílio, que até hoje se ergue majestosa na Praça Vermelha, em Moscou, foi construída por ordem de Ivã o Terrível, em homenagem à conquista russa de Kazan e Astracã. Segundo reza a lenda, o Czar Ivã gostou tanto do templo que mandou cegar o seu arquiteto, Postnik Yakovlev, para que ele não tivesse condições de construir uma obra parecida em outra cidade. A Catedral de São Basílio é desde 1990 parte do conjunto do Kremlin e da Praça Vermelha, Patrimônio Mundial da UNESCO, o órgão das Nações Unidas voltado para a Educação, Ciência e Cultura. O edifício original – a Igreja da Trindade e, depois, Catedral da Trindade – era circundado por outros oito templos, um deles erguido sobre o túmulo de São Basílio.

Desde 1928, a Catedral também funciona como filial do Museu Histórico do Estado. Recentemente, foram concluídas as obras de reforma da Catedral, que demoraram 10 anos e consumiram 390 milhões de rublos, cerca de 22 milhões de reais.

Exposição 'Registro de uma guerra surda'

Entre 1964 e 1985, o Brasil viveu sob um regime de exceção que se apoio fortemente em uma legislação autoritária, em um abrangente sistema de vigilância e repressão, e ações extra-oficiais contra opositores do regime, representadas por prisões ilegais, torturas, mortes suspeitas e desaparecimento.  Durante o período, grande quantidade de documentos foi produzida pelos órgãos oficiais de repressão política, como sumários informativos, fichas de polícia técnica, relatórios de atividades daqueles considerados "subversivos", fotos de atividades "suspeitas" e pareceres da censura.

Hoje, essa documentação encontra-se guardada no Arquivo Nacional e também em arquivos regionais Brasil afora. O projeto Memórias Reveladas, que busca organizar e divulgar estes acervos e manter viva a memória deste período, traz a público a exposição Registros de uma guerra surda, uma amostra não apenas da documentação oficial, mas também daquilo que foi produzido por órgãos de imprensa e organizações que se dedicavam a combater o regime.

Leia mais em: Arquivo Nacional