terça-feira, 29 de novembro de 2011

A nova cultura de controle digital

O texto deste artigo faz parte do meu novo e-book, Gestão da Desintermediação, que ainda está em progresso. Essa reflexão foi inspirada pelos debates que tive com uma das turmas para a qual ministrei um workshop.


A grande novidade que a Internet traz para o mundo não é a tecnologia digital em rede, como muita gente tem apregoado.

O mais impactante é tudo aquilo que esta tecnologia cognitiva desintermediadora  propicia e determina: uma nova cultura de controle (que podemos chamar de controle digital) de forma global, que determina inapelavelmente uma nova forma mais dinâmica e eficaz de resolver problemas e de exercer controle sobre pessoas, ideias e processos.

Uma revolução cognitiva, como a que estamos vivendo, é um fato muito incomum e raro na história da civilização. Conseguimos identificar uma revolução cognitiva, como essa, com a chegada da fala e da escrita. Estamos aprendendo, assim, que a mudança cultural é um dos  fenômenos sociais  mais impactantes que temos notícia  e está começando a moldar a sociedade daqui por diante, fundando uma nova civilização ao longo do tempo. Por quê?

Novos personagens passam a fazer uso dessa nova maneira de resolver problemas, através de novas ferramentas e metodologias, surgindo novos projetos empreendedores, novos talentos e líderes. Ou seja, se tornará cada vez mais vital adotar essa nova cultura nas organizações, mesmo aquelas que não acreditam ser atingidas por ela.

Não se trata, portanto, de uma nova metodologia de gestão, mas uma nova forma de fazer o controle dos processos, pessoas e ideias, que é, digamos, o sistema operacional por baixo de qualquer gestão.

Tal fato nos levará a uma tensão constante entre as duas culturas: a analógica (que não quer ir) e a digital (que insiste em chegar). Será essa tensão entre as duas culturas dialogando e, muitas vezes, brigando o fator principal dos conflitos sociais (dentro e fora das organizações)  ainda sem explicação pelas atuais teorias de plantão.

Alinho abaixo algumas constatações sobre essa passagem que estamos assistindo da cultura de controle vertical analógica dos ambientes sociais, para os controlados de forma mais horizontal e digital:


1. Toda sociedade tem uma cultura de controle invisível, que faz parte da maneira com que ela se aceita e consegue funcionar. Algo construído e negociado ao longo do tempo, sempre com uma certa tensão entre as diferentes forças mais ou menos conservadoras;


2. É algo aceito e incorporado no mais íntimo do nosso ser, da qual não temos muita consciência, quase como o ar que respiramos, pois é a base da educação do berço à escola;


3. Esta cultura de controle, de maneira geral, estabelece ao longo do tempo as regras tangíveis e intangíveis para gerir e administrar pessoas, processos (principalmente produtivos) e ideias em toda a sociedade;


4. Tal cultura envolve, principalmente, o modelo de gestão das organizações. Uma espécie de sistema operacional da placa-mãe que forma nosso modus-operandi, o qual acionamos para resolver qualquer tipo de problema;


5. A mudança da cultura de controle pode se dar de diversas formas: ocasionalmente, regionalmente, devido a uma organização, a partir de revoluções ou revoltas sociais, ou através de novos modelos de gestão, passando, por exemplo, de uma mais hierárquica, para uma menos;


6. Porém, uma cultura de controle só muda globalmente a partir da chegada de uma nova tecnologia cognitiva desintermediadora, que podemos chamar de revolução cognitiva;


7. Tivemos uma revolução como essa com a chegada da fala e da escrita. Em particular, mais perto, com a expansão e massificação da escrita (escrita 2.), a partir do papel impresso, em 1450. Ou como agora, com a expansão da Internet através de “redes sociais digitais”, desde 2000, quando a banda larga barateou os custos de acesso;

8. Uma nova cultura de controle começa assim: com a chegada de uma nova tecnologia cognitiva desintermediadora, que logo dá margem a projetos pilotos de visionários, encarados inicialmente pela sociedade como curiosos e circunscritos a alguns setores (como o da informação/ entretenimento), mas que vão ganhando cada vez mais espaço;


9. Uma cultura de controle, portanto, só é alterada de forma global quando massificamos uma  tecnologia cognitiva desintermediadora, inaugurando uma nova etapa civilizacional, impulsionada por espaço intenso de nova de ideias;

10. Além disso, atinge diretamente a forma como estabelecemos o exercício do poder social em todas as instâncias, que é algo arraigado em cada um e no modelo de gestão das organizações. Uma mudança profunda e de um grau de superação muito grande;


11. É comum e natural, assim, que haja uma enorme dificuldade de compreensão do fenômeno, da aceitação de sua inevitabilidade e da aceitação e adaptação à nova cultura do controle, pois não sabemos por onde começar;


12. Já existe (e existirá muito mais) resistência nos setores mais conservadores, que são aqueles que mais se beneficiam do antigo modelo (tal como a área financeira/ ditaduras). São organizações e países menos competitivos e mais verticalizados e que se beneficiam da sombra que um modelo mais centralizado de ideias permite durante um longo período;


13. Podemos dizer que esse longo período de controle rígido de ideias aumentou a taxa de ganância na sociedade, reduzindo o espaço para ideias e princípios de maneira geral e o surgimento de líderes mais conectados com os desejos da maioria.  São taxas de ganância que estão elevadas pela falta de mediação e de espaço para uma fiscalização mais efetiva, que passa agora a ser possível pelos novos canais, que tendem a baixar essa taxa de ganância;


14. A chegada de uma nova cultura de controle tem como causa principal a necessidade de dar novas respostas inovadoras ao aumento radical da população (lembrando que saltamos de um bilhão em 1800, para sete bilhões em 2010, com um crescimento atual de mais um bilhão a cada dez anos);


15. Uma nova cultura de controle é, portanto, uma ferramenta humana fundamental para lidar de forma mais dinâmica com os antigos e novos problemas gerados por um número maior de habitantes;

16. Tal aumento pressiona os processos de produção e, por sua vez, de inovação, de comunicação, de informação e de conhecimento, justificando cada vez mais a adoção da nova cultura de controle;

17. Essa nova cultura de controle se caracteriza pela passagem de um controle baseado em intermediadores humanos (jornalista, médicos, gatekeepers, professores, corretores de todos os tipos), para outro baseado em profissionais que já operam com um novo tipo de desintermediação;


18. Os novos profissionais desintermediadores vão ter como parceiros de trabalho robôs, algoritmos, geolocalizadores, chips nos objetos e comunidades em rede articuladas digitalmente, que já são, e serão, ainda mais capazes de controlar um volume maior de informação/ processos/ operações em menos tempo com mais relevância, geração de significado e eficácia;


19.  A mudança da cultura de controle afeta, de forma profunda, a subjetividade de cada indivíduo e a relação deste com o seu ego. Assim como o que ele entende por relação de poder, o que é algo aprendido desde nossa família, passando pela escola e convívio social;


20. Adaptar-se à nova cultura exige prática e reflexão, pois essa não é uma mudança teórica. Não é algo que se possa apenas falar sobre, mas é preciso falar, agir, pensar, repensar e falar e pensar de novo;


21. Mudanças desse porte podem ser comparadas, a grosso modo, ao efeitos modificadores globais da vida social, tal como grandes pandemias, ou à queda de um grande meteoro, ou ainda à modificação brusca (ambas com grandes perdas populacionais) e repentina do clima a nível global, com impactos efetivos e irreversíveis para os próximos séculos;


22. A mudança da cultura de controle ainda não está bem detalhada nas nossas teorias sociais, nem nos manuais de construção de cenários futuros das organizações, o que dificulta ainda mais a criação de estratégias eficazes de gerenciamento do fenômeno;


23. Hoje, analisamos o futuro baseado em fatores variantes na economia (com mais ênfase) e na política (com menos), mas não incluímos mudanças nos ambientes cognitivos, da informação e da comunicação;


24. Tal fato é agravado por um mundo muito ligado ao presente e com tendência a-histórica, características aliás do esgotamento de uma cultura de controle que durou várias décadas;

25. Por causa disso, a tentativa de fazer projetos pilotos nas organizações e na sociedade, sem a devida preparação de mudança da cultura de controle, não tem funcionado a contento. Ao tentar implantar tecnologias digitais em rede, indutoras naturais dessa mudança para a nova cultura, tais projetos acabam por esbarrar na cultura passada e criam crises de culturas distintas no mesmo ambiente, mal gerenciadas pela falta de consciência do que de fato está mudando;


26. Estamos aprendendo, portanto, que não é possível a convivência, de forma harmônica, das duas culturas de controle em um mesmo ambiente gerencial. Isso porque elas são antagônicas e incompatíveis entre si, o que dificulta ainda mais essa adaptação e implantação, sendo necessário a criação de grupos internos que possam compreender com profundidade o fenômeno para criar estratégias inteligentes de implantação da nova cultura;

27. Assim, a migração das organizações para a nova cultura de controle deveria passar, se formos pensar na forma ideal, por um processo racional e estratégico com os seguintes passos:

  1. Percepção e difusão da inevitabilidade da mudança, sua dimensão, extensão e impacto;
  2. Formação de um grupo que possa compreender e se aprofundar continuamente na extensão da mudança;
  3. Inclusão de projetos estratégicos de passagem de toda a organização, através de um  plano de mudança pela ordem: de mentalidades, pessoas, tecnologias, metodologias e incorporação de novos perfis profissionais. É preciso ter novos paradigmas de métrica para avaliar os projetos, tendo como parâmetro a geração de valor;
  4. A introdução da nova cultura em áreas independentes, quando possível, ou a criação de um novo ambiente de trabalho completamente isolado da cultura antiga, que permita adotar de forma integral a nova cultura, com as novas tecnologias e metodologias de controle, substituindo a passada. O estudo de startups é recomendável, quando possível, como fez a Americanas.com, saindo completamente dos braços da Lojas Americanas;

28. Portanto, as organizações que desejarem fazer essa migração terão que procurar espaços, seja em setores que possam ter uma certa independência produtivo/ gerencial (o que é muito raro) ou na criação de startups, completamente moldadas dentro da nova cultura de controle, que servirá de base para, ao longo do tempo, ocupar o lugar da antiga cultura organizacional mais controlada e obsoleta;


29. Não se pode prever o tempo que essa nova cultura se tornará hegemônica, pois depende de um conjunto enorme de fatores imprevisíveis, que lutam entre si no atual momento. Mas a relação entre esses diversos fatores deve ser mais rápido nos lugares em que há mais competição e menos proteção a grupos monopolizados;


30. Pode-se dizer, entretanto, que a chegada da nova cultura de controle já está disseminada entre os mais jovens, que já se utilizam dessas ferramentas de forma natural, antes dos adultos (um fato completamente novo na histórias das tecnologias cognitivas). Eles são um fator indutor e acelerador das mudança, já surgindo aí uma tensão latente entre as duas gerações, representantes das duas culturas que lutam pelo espaço na sociedade;

31. Assim, a chegada de uma nova cultura de controle tende a oxigenar a sociedade com novas ideias, projetos, processo e talentos, através do questionamento de antigos valores e conceitos, em um processo de resgate de princípios. Processo esse que visa abrir novos canais de comunicação e diálogo na sociedade (pode se observar essa tendência no discurso de vários pensadores, com termos tais como “Liderança Aberta”, “Presença”, “Capitalismo Social”, etc);

32. Por fim, a nova cultura de controle digital poderá ser considerada hegemônica quando novas leis sociais forem estabelecidas, através de uma representação política e um modelo econômico que expresse essa nova cultura. No passado, para se chegar a esse ponto de ruptura e passagem final foi preciso revoluções sociais (tais como a francesa e a americana), que levaram 250 anos para ocorrem, a partir da Revolução Cognitiva. Isso se repetirá? De forma radical? Em quanto tempo?

Carlos Nepomuceno é Consultor estratégico de Internet, atualmente publica suas idéias no blog (www.nepo.com.br) e pode ser acompanhado no Twitter: www.twitter.com/cnepomuceno. Mais endereços na rede estão concentrados em: http://meadiciona.com/nepomuceno/. 

Fonte: iMasters

Comissão discute lei sobre universalização das bibliotecas escolares

A Comissão de Educação e Cultura realiza hoje audiência pública sobre a Lei 12.244/10, que trata da universalização das bibliotecas nas escolas públicas e privadas. Pela lei, as escolas terão até 2020 para instalar os espaços destinados aos livros, documentos para consulta, pesquisa e leitura. Todas as escolas públicas e privadas do País deverão ter bibliotecas com, pelo menos, um livro por aluno matriculado.

O debate foi proposto pela deputada Alice Portugal (PCdoB-BA). “A lei foi sancionada pelo presidente Lula em 2010, mas até agora as iniciativas para sua implementação ainda são tímidas e insuficientes”, disse ela.

De acordo com o censo escolar de 2008, feito pelo Ministério da Educação, 37% das 200 mil escolas de educação básica no País não tinham biblioteca. 

Foram convidados para a audiência:
- o vice-presidente da Câmara de Educação do Conselho Nacional de Educação, Gilberto Gonçalves Garcia;
- o diretor de Formulação de Conteúdos Educacionais da Secretária de Educação Básica do MEC, Sérgio Gotti;
- a presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia, Nêmora Arlindo Rodrigues;
- a consultora pedagógica do Instituto de Pesquisas, Estudos, Cultura e Educação (Ipece), Walda de Andrade Antunes.


A audiência será realizada às 14 horas, no Plenário 12.

Frequentadores não aprovam mudança da biblioteca pública

A biblioteca conta com aproximadamente 22 mil volumes que abrangem várias áreas do conhecimento humano
 
A Biblioteca Municipal Monteiro Lobato, situada na Praça Semiramis Braga, no bairro 28 de Janeiro, no centro de Apucarana, tem mudança de local prevista quando for concluído o Quarteirão da Cultura, no prédio do Cine Teatro Fênix, na Avenida Curitiba. Conforme estabelecido em projeto apresentado na gestão do ex-prefeito Valter Aparecido Pegorer (PMDB). A obra deve ficar pronta em 2012. Mas alguns frequentadores do local, principalmente estudantes de escolas públicas, já se manifestaram contrários à ideia.
 
De acordo com os leitores, a biblioteca é uma edificação histórica da cidade e deveria ser mantida no bairro 28 de Janeiro. "O local é muito aprazível e a mudança não se justifica, já que o Quarteirão da Cultura será totalmente informatizado e isso descaracteriza o espírito da biblioteca", afirmou o universitário Enzo Lopes Kishitani.
 
A mesma opinião é comungada pelo vestibulando José Carlos Maldonado. "Sempre venho a biblioteca estudar e a paz do local favorece o aprendizado. Caso haja a mudança para a Avenida Curitiba, acho que o movimento de pessoas e o barulho dos carros poderi prejudicar a leitura", opina.
 
Para o aposentado Carlos Almeida, a atual localização da biblioteca faz parte do contexto histórico da cidade. "É uma questão de preservação da nossa memória", frisou.
 
O secundarista Marcos Aurélio Santana, que cursa o primeiro colegial, conta que sempre vai estudar no local. "E um lugar calmo, muito legal para ficar concentrado na leitura", afirmou.
 
Argumentação do prefeito - O prefeito de Apucarana, João Carlos de Oliveira (PMDB), argumenta que o Quarteirão da Cultura tem instalações mais apropriadas para abrigar a biblioteca. "As acomodações oferecem mais conforto, com ar condicionado, informatização e sistema para evitar o excesso de volume do som. O atual prédio da biblioteca deverá abrigar algum órgão público municipal, como o Instituto de Atenção à Mulher Apucaranense (Iama) ou a Secretaria de Serviços Públicos", adiantou João Carlos. 
 
Doação - No final do primeiro semestre deste ano o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP), escritor e professor de renome e potencial candidato à prefeitura de São Paulo, dou várias obras suas à biblioteca apucaranense.

A Biblioteca Pública Municipal de Apucarana foi criada no dia 26 de maio de 1962, conforme lei nº16/62. Funciona desde então na Praça Semirames Braga, conhecida como “Praça 28 de Janeiro”. Em 02 de dezembro de 1968, a Biblioteca passou a ser designada “Biblioteca Pública Municipal Monteiro Lobato”.

A biblioteca conta com aproximadamente 22 mil volumes que abrangem várias áreas do conhecimento humano, literatura juvenil, literatura brasileira, portuguesa e estrangeira, entre eles os maiores clássicos e os atuais best-sellers. O acervo inclui ainda todas as obras listadas para os principais vestibulares da região e do Estado.

Além do empréstimo de livros, a biblioteca oferece auxílio à pesquisa, exposições temáticas e acesso a demais informações. Destaque para a Revisteca que expõe cerca de 70 exemplares de diferentes títulos da Editora Abril que incentivam a leitura com acesso gratuito.

Cadastro
O empréstimo dos livros é feito por meio de uma carteirinha que qualquer pessoa pode requerer, basta levar os documentos necessários e pagar a taxa de R$ 1. Mais informações: 3425-2823.

Fonte: tnonline

 

Samarco abre vagas para o Programa de Estágio 2012

Vagas são para Espírito Santo e Minas Gerais.

Período de inscrições termina no dia 4 de dezembro.

 

A Samarco está com inscrições abertas para o processo seletivo que vai contratar novos estagiários para 2012. Há vagas para alunos de ensino superior e nível técnico nas unidades de Germano (MG), Ubu (ES), Matipó (MG) e nos escritórios de Belo Horizonte.

Para estágio de nível superior, as vagas são para os cursos de Administração; Economia; Ciências Contábeis; Engenharia Mecânica; Psicologia; Sistema de Informação; Ciência da Computação; Tecnologia da Informação; Tecnólogo em Informática; Pedagogia; Biologia; Comércio Exterior; Relações Internacionais; Comunicação Social; Direito; Enfermagem; Nutrição e diversas Engenharias. Para nível técnico, as vagas são para os cursos de Metalurgia; Metalurgia e Materiais; Mineração; Química; Segurança; Administração; Manutenção Elétrica; Manutenção Mecânica; Automação; Elétrica; Enfermagem; e Mecânica e Instrumentação.

Os estudantes de nível superior que quiserem participar do processo seletivo deverão estar regularmente matriculados a partir do 4º período da faculdade no primeiro semestre de 2012. No caso do nível técnico, os alunos precisam ter disponibilidade para fazer estágio na empresa durante um ano. A carga horária é de 6 horas diárias, das 8h às 14h. Os candidatos aprovados devem ser contratados a partir de fevereiro de 2012.
O período de inscrições termina no dia 4 de dezembro. Para saber mais sobre o processo seletivo, e fazer a inscrição, o candidato deve acessar os links abaixo:
 
Espírito Santo
Anchieta: www.vagas.com.br/v474976
 
Minas Gerais
Mariana e Matipó: www.vagas.com.br/v474971
Belo Horizonte: www.vagas.com.br/v474943

Fonte: G1

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ana de Hollanda cria Comissão Setorial de Ética

A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, regulamentou na terça-feira o regimento interno da Comissão Setorial de Ética do Ministério da Cultura (Ceminc). A comissão terá a função de receber e analisar denúncias em relação a danos ao patrimônio público no âmbito da cultura. Segundo o regulamento, o próprio ministro da Cultura não poderá integrar a comissão, mas deverá nomear seus três integrantes para mandatos de três anos e garantir o seu funcionamento independente.

Na semana passada, a ministra encaminhou um edital de bolsas de tradução da Biblioteca Nacional para exame da Comissão de Ética da Presidência. O motivo foi a presença de um livro do irmão da ministra, Chico Buarque, entre os selecionados. Com a entrada em cena da Ceminc, o ministério poderá encaminhar casos do tipo para sua própria instituição, que deverá balizar padrões de conduta - ao infrator poderá ser aplicada censura ética e também ser exonerado do cargo.

Para integrar a comissão de ética do MinC, o servidor não poderá ser parente ou cônjuge do denunciante, denunciado ou investigado. Ocorrerá suspeição de membro da comissão quando este for amigo íntimo, desafeto e credor ou devedor do denunciante. À comissão cumpre supervisionar a observância ao Código de Conduta da Alta Administração Federal - e, eventualmente, comunicar à Comissão de Ética da Presidência eventuais desvios.

Após instaurado um processo de apuração ética, o investigado terá 10 dias para apresentar defesa e poderá indicar até quatro provas testemunhais.

Ana de Hollanda está desde ontem em Bruxelas, na Bélgica, onde acompanha eventos do festival Europalia. No Brasil, o ministro interino, Vitor Ortiz, discutiria ontem com Galeno Amorim (Biblioteca Nacional) a questão do livro popular, um tema caro à presidente Dilma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

God Save The Queen

Fonte: alfredojunior.wordpress.com


Neste 24 de novembro de 2011, completam-se 20 anos da morte de Freddie Mercury, cantor, compositor, músico e entertainer que ultrapassa barreiras geracionais e classificações de gênero.
Era o "mais virtuoso cantor da história do rock", segundo Roger Daltrey, vocalista do Who. Axl Rose disse: "Se não me apoiasse nas letras de Freddie Mercury na infância, não sei onde estaria". Ao ser perguntado certa vez se era um fã do Queen, Michael Jackson respondeu: "Sou um fã de Freddie Mercury". Katy Perry confessou que Mercury é a sua principal influência. "O maior frontman de todos os tempos", vaticinou Dave Grohl (Foo Fighters).


Fonte: iG

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Evento discute importância das bibliotecas como local de acesso ao conhecimento

Um lugar mágico para quem sabe da magia que ela possui aproveitar


Um lugar mágico para quem sabe da magia que ela possui aproveitar, a biblioteca foi foco do III Encontro entre Educadores de Bibliotecas Escolares, promovido pela Fundação Fé e Alegria. Dentre vários outros temas abordados durante as mesas redondas promovidas pelo encontro durante a manhã desta terça-feira, 22, geralmente focados na discussão sobre a importância das bibliotecas como pontos de acesso a informação e de transmissão do conhecimento, o “Escola, Biblioteca e Comunidade: espaços que possibilitam vivências culturais.”

Assessor de currículo da Coordenadoria de Currículo e Formação do Ensino Fundamental da Secretaria Estadual da Educação (Seduc) Florisvardo Tavares Sousa ressalta a legitimação das bibliotecas como central de aprendizagem. “Toda e qualquer biblioteca é um lugar de acesso a cultura escrita, instrumento legítimo para a busca e o encontro de informação, conhecimento, cultura, história e outros tantos bens culturais. Por este motivo, a Seduc se esforça tanto no sentido de prestigiar as bibliotecas das unidades estaduais de ensino tocantinenses”, afirma Florisvardo Sousa.

Durante o período da tarde desta mesma terça, 22, o evento promove, até as 17 horas, oficinas de pesquisa escolar na web; interpretação poética; de implantação de software livre na biblioteca; e de preservação de acervos. Além disto, também estão previstas as exposições A cultura popular contada através de livros; e outras da Academia Tocantinense de Letras. No local ainda há uma feira solidária, onde há troca de livros usados. O III Encontro III Encontro entre Educadores de Bibliotecas Escolares acontece no Centro Pedagógico Padre João Bosco Burnier Fé e Alegria, localizado na quadra 406 Norte, alameda 03, APM 10, em Palmas.
Fonte: Surgiu

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cientistas da informação

Encarregados de cuidar e de organizar informações, os bibliotecários têm atuação ampla que vai além do trabalho com livros




De origem grega, a raiz do nome biblioteconomia, “biblos”, significa livros. Pensar no profissional da área, o bibliotecário, normalmente vem à mente uma pessoa que, na biblioteca, é o responsável por organizar o acervo. Segundo a integrante do Conselho Federal de Biblioteconomia, Sandra Cabral, a origem da palavra pode restringir, para que não conhece, a atuação desses profissionais.


Os bibliotecários trabalham na seleção de conteúdo, vocabulário controlado e indexação de conteúdos, destaca. “É possível atuar em jornais, editoras, como arquitetos de informação na Internet, em hospitais, com a bibliotecoterapia, usando a leitura como tratamento”, diz.

Bibliotecária há 34 anos, Sandra afirma que, apesar de não serem profissionais valorizados no País, a atuação do bibliotecário é solicitada por empresas de variados setores, sendo uma atividade multidisciplinar. “Em todo o mundo, 20% das informações estão estruturadas, ou seja, arrumadas. Mas 80% não têm estruturas e estão dando sopa por aí”, afirma Sandra.

Com a Lei 12.244 de 2010, que obriga que as instituições públicas e privadas de ensino tenham bibliotecas e, pelo menos, um bibliotecário, em dez anos haverá uma necessidade de 178 mil profissionais, destaca Sandra. Daqui para lá, segundo ela, 30% dos profissionais de hoje devem estar aposentados.
A dica dela para quem está entrando no mercado é investir nos conhecimentos em informática, nas novas tecnologias e redes sociais. É preciso ter um bom conhecimento em inglês e procurar estar atualizado diariamente, com leitura de jornais e revistas.
 
Novo mercado
Formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) há 29 anos, Efigênia Fontenele é bibliotecária no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Desde que ela começou a atuar na área, as exigências no mercado foram mudando e a fizeram buscar dois cursos de especialização.
Hoje, a participação nas inovações da empresa são constantes. “Dentre os projetos, temos o de desenvolvimento industrial. Nele, existem várias etapas como o de busca de anterioridade”, afirma Efigênia. Segundo ela, o trabalho do bibliotecário, nesse caso, é de buscas em bases de dados de patentes para ajudar no desenvolvimento de produtos diferentes dos que já existem.

Saiba mais

Salários
Os profissionais de biblioteconomia recebem salários de, pelo menos, R$1.500, segundo Sandra Cabral, do Conselho Federal de Biblioteconomia. Porém, os valores variam de acordo com a empresa. Quem trabalha em escritórios jurídicos, recebem, geralmente, remuneração mais alta.. Em São Paulo, é possível encontrar bibliotecários ganhando até R$ 16 mil. Em Fortaleza, o valor pode ficar por volta de R$ 9 mil nesses casos.

EM BAIXA


CONTRATAÇÃO
Apesar da lei que exige um bibliotecário em cada escola, ela ainda não é cumprida. Além disso, algumas empresas contratam estagiários da área, mas não possuem o profissional.
EM ALTA


NECESSIDADE
Quase todas as áreas necessitam de um profissional de biblioteconomia para otimizar buscas de informação. Para regulamentar os profissionais da área, o Ceará conta com conselho e associação.
BATE-PRONTO


O POVO - Como você entrou na área?
Rita - Eu cursava História e trabalhava. Tive que começar a organizar o material para facilitar o meu trabalho fazendo indexação e percebi que podia descobrir mais sobre isso. Então, entrei no curso de Biblioteconomia.
O POVO - Em que áreas um bibliotecário pode atuar?
Rita - Lidamos com editoração de livros, catalogação e arquivos. Somos profissionais da informação e devemos desmistificar essa visão de que trabalhamos apenas com livros. Hoje, trabalhamos com diversas mídias como arquivos de TV, arquitetura da informação na Internet, redes sociais. Dizem que tudo está na Internet, no Google, mas se não for organizado de forma eficiente, com palavras e termos chaves, não é possível encontrar.


O POVO - Qual a dica para quem está começando?
Rita - Quem já está na faculdade deve procurar estágio para ter experiência. Deve-se também conhecer softwares. É importante a pessoa ver a vocação do mercado para poder saber onde atuar.

Rita de Cássia Farias, 48 anos, bibliotecária há 24.



Formação
"A Universidade Federal do Ceará, câmpus de Fortaleza e do Cariri, oferece curso superior".

Gabriela Ramos
gabrielaramos@opovo.com.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Incentivo à leitura e novas mídias são os temas centrais do IV Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas

Evento realizado pela Secretaria de Estado da Cultura reúne em São Paulo palestrantes de quatro países e 800 profissionais de todo o País



De 22 a 24 de novembro, profissionais de todo o Brasil vão discutir novas formas de incentivar a leitura e disseminar a informação nas diversas mídias durante o IV Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura. Redes sociais, acervo digital, acessibilidade, competência em informação e biblioterapia são alguns dos temas incluídos na programação. São 800 vagas no total, todas gratuitas. Ainda dá tempo de se inscrever.

“As bibliotecas precisam se renovar para atrair o público. A troca de experiências que um encontro como este proporciona é essencial para a capacitação dos profissionais e geração de novas ideias”, afirma o Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo. A Secretaria coordena o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, com cerca de 950 unidades em todo o Estado de São Paulo.

O Seminário inclui palestras e mesas redondas com especialistas de Portugal, Chile, Colômbia e Alemanha, além de gestores e pesquisadores de São Paulo e outros estados. Da Colômbia, a bibliotecária Adriana Betancur falará sobre as políticas de incentivo à leitura do país, considerado modelo na América Latina, e sobre a BiblioRed – rede de bibliotecas públicas de Bogotá que atrai 4,7 milhões de usuários por ano.

A bibliotecária Clarice Fortkamp Caldin, da Universidade Federal de Santa Catarina, falará sobre biblioterapia – a possibilidade de uso terapêutico da leitura de textos literários, partindo-se do pressuposto de que toda experiência poética libera emoção e produz uma reação de alívio da tensão.

Além das palestras seguidas de debates, projetos com resultados positivos serão apresentados em painéis, a exemplo do Leitura na fábrica, desenvolvido com metalúrgicos de 35 indústrias da região do ABC, na Grande São Paulo. Cada fábrica recebeu um ponto de leitura com 650 títulos, computador, impressora, estantes, pufes e tapetes. Agentes de leitura foram capacitados para estimular a aproximação entre funcionários e os livros.


Nos dias 23 e 24, o Seminário promoverá visitas monitoradas à Biblioteca de São Paulo, no Parque da Juventude. A BSP, que pertence ao Governo de São Paulo, atrai cerca de 30 mil visitantes por mês e tem se firmado um modelo a ser seguido por outras bibliotecas públicas.

O IV Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias acontecerá no Sesc Pinheiros. As inscrições são realizadas exclusivamente por meio do endereço eletrônico www.bibviva.com.br. O site do evento traz também a programação completa e um guia de informações úteis e orientações para profissionais que vêm de outras cidades e estados. A realização é da Unidade de Bibliotecas e Leitura da Secretaria e da SP Leituras – Organização Social de Cultura.

SERVIÇO
 
IV Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias
Quando: de 22 a 24 de novembro de 2011
Onde: SESC Pinheiros – Rua Paes Leme, 195, Pinheiros, São Paulo/SP
Inscrições: www.bibviva.com.br. Grátis (sujeita à confirmação)

Assessoria de Imprensa:
Secretaria de Estado da Cultura
Ciro Bonilha – 11 2627 8166 – cbonilha@sp.gov.br
Renata Beltrão – 11 2627 8164 -  rmbeltrao@sp.gov.br
Ariett Gouveia – 11 2627 8162 – agouveia@sp.gov.br
Amanda Ventura – 11 2627 8070 – amandav.cultura@gmail.com 

Fonte: Inteligemcia

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Livro sobre furacão Katrina vence Prêmio de Literatura

O livro é um romance sobre uma família durante os dias em que o furacão Katrina atingiu a costa do golfo do Mississipi
Foto: Divulgação

A escritora Jesmyn Ward venceu nesta quarta-feira (16) o National Book Award 2011, o prêmio nacional de literatura dos Estados Unidos, na categoria de ficção por Salvage The Bones, um romance sobre uma família durante os dias em que o furacão Katrina atingiu a costa do golfo do Mississipi.

O livro de Jesmyn Ward, publicado pela editora Bloomsbury EUA, relata a sobrevivência de uma família durante o desastre natural ocorrido há seis anos nessa região.

A obra vencedora é a segunda publicação da escritora, após Where The Line Bleeds, sobre dois irmãos gêmeos na cidade imaginária de Bois Sauvage.

Os nomes dos ganhadores da 62ª edição do prestigiado prêmio foram anunciados durante uma festa em Nova York, apresentada pelo ator, escritor e músico John Lithgow. Os premiados receberam uma estátua de bronze e um cheque de US$ 10 mil cada um.

Stephen Greenblatt, crítico literário, foi o vencedor na categoria de não-ficção com The Swerve: How the World Became Modern, que ele mesmo descreveu como um relato "sobre o poder dos livros para superar fronteiras e atravessar o espaço e o tempo". 

O prêmio de melhor livro de poesia foi para Nikky Finney por Head Off & Split. Na categoria de melhor livro de literatura infantil, a vencedora foi Thanhha Lai por Inside Out & Back Again, a história de uma menina vietnamita durante a guerra em seu país.

Fonte: Terra

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Além dos livros: as múltiplas funções de uma biblioteca pública

Emprestar livros é apenas uma das missões de um espaço que recebe de estudantes a moradores de rua todos os dias


A função principal de qualquer biblioteca é ser fonte de conhecimento e de livros. Mas, em Taguatinga, cidade distante 25 quilômetros do centro da capital federal, uma biblioteca pública é exemplo de que esses espaços podem oferecer muito mais a seus usuários: sonhos, paz, mudança de vida.


A descrição pode parecer dramática à primeira vista, mas quem trabalha atendendo ao público variado que frequenta um espaço como esse durante 14 horas ininterruptas, seis dias na semana, há mais de 15 anos, como a equipe da Biblioteca Pública Machado de Assis, entende que não é exagerada.



Pelo balcão da biblioteca passam cerca de 400 usuários todos os dias. Cada um com histórias de vida e necessidades completamente diferentes. Além dos estudantes e concurseiros, que formam o maior público do local, há aposentados em busca de companhia, desempregados à procura de trabalho e palavras de conforto, e alguns outros querendo concretizar sonhos e mudanças.

Cheila de Souza Luiz, assistente da coordenação da biblioteca, coleciona inúmeros personagens marcantes em 16 anos de trabalho na Machado de Assis. Recorda com carinho de um pai e uma filha que passaram quatro anos frequentando a biblioteca todas as noites, enquanto esperavam a mãe terminar as aulas na faculdade. Moravam longe e não havia lugar mais seguro para aguardar o fim das aulas. A criança se tornou uma leitora assídua.

Ela também acompanha de perto o esforço de uma frequentadora que está há meses desempregada e manda currículos pela internet, procura emprego nos jornais oferecidos para a leitura na biblioteca. A moça diz que o espaço lhe dá suporte emocional. Tem pavor de ficar só e entrar em profundo desespero.


“Tem de ter boa vontade e sensibilidade. A função social de uma biblioteca vai muito além da informação, passa pela formação e pela cidadania. Numa biblioteca, é preciso lidar com toda a realidade que está na sociedade e tentar mostrar caminhos quando preciso. É tudo aberto, todo mundo tem de usar todos os serviços”, afirma Cheila.

Trabalho contínuo


A Biblioteca Machado de Assis fica aberta de segunda a sexta, das 8h às 22h, e aos sábados, das 9h às 17h30. O telecentro com 10 computadores pode ser usado das 8h30 às 17h30. Além disso, há projetos de incentivo à leitura para escolas da comunidade, videoteca (os filmes podem ser emprestados) e oficinas de artesanato variadas para a comunidade, que acontecem ao menos uma vez por mês.

“Só não atendemos mais gente por falta de funcionários”, conta Cheila. Hoje, oito servidores se revezam, além dos quatro funcionários da limpeza e os quatro vigilantes. O atendimento feito por eles, acredita a coordenadora da biblioteca, Jacyara Cavalcante de Paula, se mantém de qualidade por conta da permanência dos trabalhadores lá por muito tempo. A equipe é basicamente a mesma desde 1991.


A continuidade dos projetos, no entanto, está ameaçada. A biblioteca funciona por causa de um convênio entre a Secretaria de Educação, a Secretaria de Cultura e a Administração de Taguatinga, que expirou. E há chances de os funcionários serem requisitados para seus órgãos de origem. “Todos vieram trabalhar na biblioteca por causa de um bom trabalho que faziam em outro lugar. Fizemos uma formação longa na universidade para atuar aqui”, conta Cheila.

A Biblioteca Pública Machado de Assis, em Taguatinga, atende cerca de 400 usuários por dia

Leia mais em: iG Educação

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Bibliotecas de Hong Kong disponibilizam eBooks


Os utentes das bibliotecas públicas de Hong Kong podem a partir de agora aceder a um conjunto de obras em formato electrónico, através da Internet.

O serviço encontra-se disponível a partir do
site oficial das bibliotecas públicas daquela região administrativa especial chinesa, onde os membros das bibliotecas podem consultar e aceder de forma gratuita a mais de 100 mil obras digitais.

Este acervo diz respeito a cerca de 60 bases de dados, que incluem não só livros electrónicos, mas também materiais informativos, jornais, documentos académicos e estatísticas variadas.


Além destas bases de dados, o mesmo site disponibiliza o acesso a mais 12 outras com materiais multimédia relativos a matérias de cariz social.

Fonte: iGOV 

Para UE, política brasileira para TI reforça protecionismo

O Brasil é o terceiro maior mercado para computadores pessoais do mundo e o quinto para celulares

Brasília – As políticas do governo brasileiro em prestigiar empresas de tecnologia da informação e comunicação (TIC) instaladas em território nacional com incentivos fiscais e compras públicas “reforçam o protecionismo a nível global”, avalia um dos negociadores da cooperação que o Brasil mantém com a União Europeia (UE) para desenvolvimento do setor, Zoran Stancic, diretor-geral adjunto para Sociedade da Informação e Mídia do bloco europeu.

Segundo o diretor, ele não está no Brasil para “pregar abordagens”. “Isso é decisão do governo brasileiro”, defendeu. Zoran Stancic, no entanto, salientou que há intenção de “apoiar o engajamento da UE no Brasil e ver como o marco regulatório pode ajudar”. De acordo com ele, é grande o interesse da indústria tecnológica no Brasil - apenas uma grande companhia, que ele não quis dizer o nome, prevê investimentos de 14 bilhões de euros nos próximos cinco anos.

O secretário de Política de Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI), Virgílio de Almeida, que participa das discussões com a UE, defendeu a política para a indústria de tecnologia, informação e comunicação. “A política é boa para o Brasil, mas também é boa para os parceiros”, afirmou. Segundo ele, a intenção do governo é garantir desenvolvimento tecnológico e gerar empregos. “A nacionalização vai ser perseguida”, assinalou.

O Brasil é o terceiro maior mercado para computadores pessoais do mundo e o quinto para celulares. A projeção do setor, utilizada pelo governo, é que o setor passe da atual proporção de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) para 9% em seis ou sete anos.

Zoran Stancic está em Brasília para discutir com o MCTI e com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) a elaboração de um edital que contrate projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil e na UE que, entre outras áreas, desenvolva segurança da rede, computação em nuvem, infraestrutura eletrônica para pesquisa. Cerca de 10,5 milhões de euros serão oferecidos para empresas, universidades e centros de tecnologia que apresentem projetos inovadores no Brasil e no bloco europeu.

Segundo Virgílio Almeida, o chamado Diálogo Brasil-União Europeia sobre Sociedade da Informação já produziu resultados como trabalho em conjunto para desenvolver tecnologia de informática associada à biotecnologia para diagnósticos e tratamento de doença de Chagas e como o projeto de monitoramento de rede para linha de montagem automatizada para fabricação de automóveis.

Fonte: EXAME.com

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Abertas hoje as inscrições do concurso para grupo de apoio à educação básica

O governo do Estado publicou hoje (7), no Diário Oficial, edital com a abertura das inscrições do Concurso Público de Provas e Títulos 2011, destinado ao provimento de cargos da carreira “Apoio à Educação Básica” do quadro permanente de pessoal da Secretaria de Estado de Educação (SED).

A jornada de trabalho é de 40 horas semanais (turnos matutino e/ou vespertino e/ou noturno), com vagas para os cargos de: Agente de Atividades Educacionais (Funções Agente de Limpeza; Agente de Merenda e Agente de Recepção e Portaria, com subsídio de R$ 731,56); Assistente de Atividades Educacionais (Funções Assistente de Atividades Educacionais; Assistente de Inspeção de Alunos e Técnico de Biblioteca, com subsídio de R$ 907,36) e Gestor de Atividades Educacionais (Função de Bibliotecário, com vencimento-Base de R$ 1.168,65, abono R$ 21,35 e adicional de função R$ 222,16).

As inscrições para o concurso serão efetuadas, exclusivamente, via Internet, no período 7 a 17 de novembro, no endereço eletrônico do Concurso: www.concurso.ms.gov.br.

Nesse endereço serão disponibilizados o Formulário de Inscrição “on-line” para preenchimento, o Documento de Arrecadação Estadual (Daems) para pagamento de taxa, o edital do concurso público de Provas e Títulos - SAD/SED/ Adm/2011, contendo toda a regulamentação e informações referentes ao concurso e editais com os resultados de cada etapa.

As taxas de inscrição são de R$ 128,64 para os candidatos ao cargo de Gestor de Atividades Educacionais, função Bibliotecário; R$ 80,40 para todos os candidatos ao cargo de Assistente de Atividades Educacionais e R$ 48,24 para todos os candidatos ao cargo de Agente de Atividades Educacionais.

prova escrita objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, será realizada em Campo Grande/MS em até quatro horas, com previsão para o dia 11 de dezembro de 2011, conforme o edital disponível na página Suplemente, da edição de hoje (7) do Diário Oficial do Estado (www.imprensaoficial.ms.gov.br).

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domingo, 6 de novembro de 2011

Marcos Hiller: Um minuto de silêncio para os livros de papel

Como professor, posso dizer que o livro é a água que mata nossa sede de conhecimento. Os livros e seus autores são elementos que ancoram todas as discussões que provocamos no mundo acadêmico. Eles são a nossa razão de ser, e os livros digitais são tudo isso, só que digitais, e não analógicos. Os livros físicos são bonitos, charmosos, mas pesam nas mochilas. Os livros físicos são feitos de papel e, sob a ótica da sustentabilidade, isso não é politicamente correto. Os livros físicos ocupam milhões de metros quadrados em prateleiras de bibliotecas. Empoeiram.

E os livros digitais? Ah, os e-Books são mais
fáceis de compartilhar, mais fácil de carregar e possuem exatamente o mesmo conteúdo do livro de papel. Há cerca de um ano, a Borders, segunda maior livraria dos Estados Unidos, pediu falência. E entre os vários motivos que levaram a essa quebra está o de maior peso: a Borders subestimou os e-Books e não entrou de forma efetiva para esse mercado.

Recentemente me peguei em uma discussão com uma professora, onde eu defendia os livros digitais e ela defendia que os livros físicos são imortais. No meio da discussão perguntei: “a senhora já mexeu em um iPad?” E ela respondeu que não. Oras, fica complicado discutir com uma pessoa que forma opinião em cima de assuntos que desconhece. Na minha opinião, os livros físicos estão sim com os dias contados. Assim como a TV analógica. Um minuto de silêncio por favor.

Marcos Hiller é professor, coordenador de MBA em Gestão de Marcas

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Megaferrovia sob o mar pretende conectar Rússia aos EUA

Construção sem precedentes passaria sob os 105 km das águas gélidas do Estreito de Bering



Autoridades da Rússia anunciaram planos ambiciosos de construir uma ferrovia subterrânea que conectará o país aos EUA. A construção sem precedentes passaria sob os 105 quilômetros das águas gélidas do Estreito de Bering. A obra teria o dobro do comprimento do Túnel do Canal da Mancha, que liga a Grã-Bretanha à França. A estimativa é de que somente o túnel pelo qual passará a ferrovia custará entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões e será concluído dentro de 10 a 15 anos.

Fonte: iG

TRE do Paraná abre concurso para técnico e analista

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná abriu concurso público para 2 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva para os cargos de analista judiciário e técnico judiciário. Os salários são, respectivamente, de R$ 4.052,96 e R$ 6.611,39.

Tribunal Regional Eleitoral do Paraná

Inscrições

De 23 de novembro a 15 de dezembro
Vagas
2 e cadastro
Salário

R$ 4.052,96 e R$ 6.611,39
Taxa
R$ 65 e R$ 80
Provas
5 de fevereiro de 2012
As áreas do analista judiciário são judiciária, administrativa, administrativa (contabilidade) e apoio especializado (biblioteconomia e odontologia). Já as de técnico judiciário são administrativa e de apoio especializado (enfermagem).

As inscrições devem ser feitas de 23 de novembro a 15 de dezembro no site www.concursosfcc.com.br. A taxa de inscrição é de R$ 65 para nível médio e de R$ 80 para nível superior.

As provas objetiva e discursiva serão aplicadas no dia 5 de fevereiro de 2012, na cidade de Curitiba, na parte da manhã para técnico e na parte da tarde para analista.

A prova discursiva para os candidatos aos cargos de analista judiciário - área judiciária, analista judiciário - área administrativa, analista judiciário - área administrativa - especialidade contabilidade e analista judiciário - área apoio especializado - especialidade biblioteconomia será aplicada no mesmo dia e período das provas objetivas de conhecimentos básicos e de conhecimentos específicos.

Fonte: tnonline