O leitor de livros digitais mais popular do mercado é o Kindle (Rui Gaudêncio) |
Em 2010, as vendas de conteúdos para dispositivos electrónicos já haviam alcançado nos EUA 10% do total do mercado editorial. Em 2011 essa cifra ascende já aos 15%.
Estes números são avançados pela associação Book Industry Study Group (BISG), que agrupa diferentes sectores desta indústria nos EUA e cujo director-executivo, Len Vlahos, participa hoje, em Madrid, nas Jornadas Técnicas da ANELE (Associação Nacional de Editores de Livros e Material de Ensino) para analisar novas formas de leitura.
“Estamos muito impressionados pela velocidade destas transformações”, indicou Vlahos ao “El País”.
Todas as profecias, mesmo as mais optimistas, foram já superadas com o enorme fascínio que aparelhos como o Kindle (da Amazon) - o mais popular e-reader do mercado -, o Nook (da cadeia de livrarias Barnes and Noble) e o Kobo (da cadeia Borders) causam nos utilizadores.
Inicialmente pensava-se que os leitores mais ávidos, aqueles que lêem um livro por semana, não se deixariam convencer por esta modalidade de leitura. Nada mais errado. De acordo com este estudo recente da BISG, 25% (um quarto) destes leitores já se mudaram para a plataforma digital e “75% destes têm uma opinião muito favorável”, assegura Vlahos.
Mas há outros dados interessantes a reter deste estudo da BISG: nos EUA o leitor médio de livros em formato digital é uma mulher entre os 30 e os 44 anos que vive num bairro residencial. O seu dispositivo favorito é o Kindle (53%), seguido do Nook (15%).
Paralelamente - ainda de acordo com o mesmo estudo -, os géneros mais consumidos são as novidades de ficção, as novelas românticas, a ficção científica e, genericamente, os livros catalogados como “best-sellers”.
“Qualquer novela de Stephen King ou de John Grisham está acima da média de downloads. Entre os 30% e os 50%”, explicou Vlahos.
Percebe-se hoje que os livros académicos ainda não penetraram em força neste mercado. Talvez porque muitos professores universitários ainda olhem com desconfiança para este tipo de suportes digitais.
As previsões de futuro para este mercado são também animadoras: na última feira de Frankfurt as previsões mais conservadoras apontavam para que, em 2020, 50% do mercado mundial do livro será digital.
Estes números são avançados pela associação Book Industry Study Group (BISG), que agrupa diferentes sectores desta indústria nos EUA e cujo director-executivo, Len Vlahos, participa hoje, em Madrid, nas Jornadas Técnicas da ANELE (Associação Nacional de Editores de Livros e Material de Ensino) para analisar novas formas de leitura.
“Estamos muito impressionados pela velocidade destas transformações”, indicou Vlahos ao “El País”.
Todas as profecias, mesmo as mais optimistas, foram já superadas com o enorme fascínio que aparelhos como o Kindle (da Amazon) - o mais popular e-reader do mercado -, o Nook (da cadeia de livrarias Barnes and Noble) e o Kobo (da cadeia Borders) causam nos utilizadores.
Inicialmente pensava-se que os leitores mais ávidos, aqueles que lêem um livro por semana, não se deixariam convencer por esta modalidade de leitura. Nada mais errado. De acordo com este estudo recente da BISG, 25% (um quarto) destes leitores já se mudaram para a plataforma digital e “75% destes têm uma opinião muito favorável”, assegura Vlahos.
Mas há outros dados interessantes a reter deste estudo da BISG: nos EUA o leitor médio de livros em formato digital é uma mulher entre os 30 e os 44 anos que vive num bairro residencial. O seu dispositivo favorito é o Kindle (53%), seguido do Nook (15%).
Paralelamente - ainda de acordo com o mesmo estudo -, os géneros mais consumidos são as novidades de ficção, as novelas românticas, a ficção científica e, genericamente, os livros catalogados como “best-sellers”.
“Qualquer novela de Stephen King ou de John Grisham está acima da média de downloads. Entre os 30% e os 50%”, explicou Vlahos.
Percebe-se hoje que os livros académicos ainda não penetraram em força neste mercado. Talvez porque muitos professores universitários ainda olhem com desconfiança para este tipo de suportes digitais.
As previsões de futuro para este mercado são também animadoras: na última feira de Frankfurt as previsões mais conservadoras apontavam para que, em 2020, 50% do mercado mundial do livro será digital.
Fonte: Público
Nenhum comentário:
Postar um comentário