quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Livro "Olhão, o Algarve e Portugal no Tempo das Invasões Francesas" apresentado ao público


O livro "Olhão, o Algarve e Portugal no Tempo das Invasões Francesa", uma edição do município de Olhão, que reúne as atas do congresso histórico realizado nesta cidade em 2008 para assinalar os 200 anos da libertação de Olhão do domínio napoleónico, foi lançado na passada sexta feira.

Perante o auditório repleto de público da biblioteca municipal de Olhão, Isabel Trabucho, uma das duas dezenas de autores que agora veem a sua participação nas Comemorações dos 200 Anos da Restauração imortalizada com esta obra, assim como o coordenador cientifico do congresso de 2008, António Rosa Mendes, recordaram o importante passado de Olhão.

Isabel Trabucho referiu o povo audaz que conseguiu expulsar os ocupantes franceses e reconheceu que descobriu muitas características de Olhão durante a sua pesquisa. Também o historiador António Rosa Mendes salientou a coragem do povo olhanense, dizendo esperar que “com esta publicação, Olhão passe a ter o lugar que merece na história por direito próprio”. 
Em 2008, participaram no congresso investigadores, académicos, militares, entre outras personalidades. “A obra que agora se publica será uma referência nos estudos históricos sobre o período da Revolução Francesa”, acredita Rosa Mendes, para quem “a história tem negligenciado o papel dos olhanenses durante as invasões”.

Para o historiador, “neste congresso de 2008, ficou patente que o papel de Olhão não foi episódico nem uma nota de rodapé no curso da história”.

Foi em Olhão que se registaram as primeiras manifestações de desagrado contra os ocupantes e em 16 de junho de 1808 eclodiu a revolta popular contra os franceses. Foi preciso muito heroísmo para encetar a sublevação que se seguiu, acreditam os investigadores de várias universidades, e não só, que agora veem as suas intervenções publicadas em livro.

“Se não fosse a revolta de Olhão, a história não teria sido como foi”, acredita António Rosa Mendes. Uma opinião partilhada pelo edil olhanense, Francisco Leal, que participou igualmente no lançamento público da obra.

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