quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Digital Age 2.0: Três ideias poderosas para a curadoria na web

Por Robinson dos Santos, do IDG Now!




Durante sua palestra no Digital Age 2.0 2011, conferência de comunicação e marketing digital que começa hoje, quarta-feira (28/9), em São Paulo, Steve Rosenbaum, autor do livro “Curation Nation” e CEO da Magnify.net, listou três ideias “poderosas” que devem ser levadas em conta no exercício da curadoria na web.

1:: Digital clothing (roupagem digital): “Todos nós nos vestimos antes de sair à rua. Da mesma forma, todos nós já retuitamos algo. O que gostamos, compartilhamos, retuitamos representa para o mundo as coisas nas quais estamos interessados. Devemos pensar: será que isso é algo com o qual eu gostaria de ser identificado? Esta será minha marca digital. Às vezes sem perceber, cada um de nós nos tornamos curadores acidentais. Pense: todas as redes sociais são expressões digitais de você.”

2:: Listen (ouça). “Eu recebo 300 tuítes sobre curadoria por dia. O que faço? Retuíto tudo? Não. Ouço. Como indivíduos, é preciso reconhecer que não ouvimos o bastante. Ouvir é mais poderoso que falar. É a diferença entre ter um vídeo de reclamação postado no YouTube – e que nunca mais vai sair de lá – e ouvir um cliente sobre sua insatisfação com seu produto ou serviço.”

3:: Tools (ferramentas). “As pessoas estão famintas por clareza. As ferramentas de curadoria podem dar poderes tanto aos professores quanto aos alunos. Conheça sites como o paper.li, Storify, Scoop.it, Curata. As ferramentas podem automatizar o processo de organização de informação. Mas lembre-se: nenhuma ferramenta pode substituir a paixão humana.”
Adicionalmente, Rosenbaum destaca a importância do contexto gestão de conteúdo. “Seus visitantes produzirão conteúdo para você, mas não se esqueça de fornecer um contexto. Diga algo que as pessoas vão se lembrar. Links, por si, não são sexys, mas um bom título é. Hoje somos todos criadores. Isso cria oportunidades fantásticas, mas também enorme ruido. A web, quando provida de sentido, torna-se uma rede humana. Não se trata do Facebook, da Apple ou da Google. É sobre nós.”

Fonte: IDG Now

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