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São 775 quilômetros de ciclovias. Esse número generoso é a melhor maneira de mostrar a importância da bicicleta como veículo locomoção para a capital alemã. Comparando, Paris tem pouco mais que metade disso e São Paulo (aí já é covardia...), não tem nem 30 quilômetros.
Quem estiver na capital alemã, a passeio ou a negócios, não vai encontrar a menor dificuldade para se exercitar com uma “magrela”, especialmente se for para o lado oeste da metrópole, plano e com a melhor infra-estrutura para os amantes das pedaladas.
Conseguir uma bicicleta em Berlim é bem fácil. Existem milhares delas espalhadas em estacionamentos pela cidade. Elas são bloqueadas por satélite, para destravá-las, basta ligar para o serviço Call a Bike. Com o número do cartão de crédito, paga-se um valor condizente com o tempo de uso (24 horas saem por volta de R$ 20). O pagamento dá direito a um número para ser inserido num teclado na própria bicicleta. Feito isso, é só sair pedalando.
Com tantas opções de lugares para percorrer, a melhor coisa a fazer antes de escolher a rota é comprar um guia completo ADFC Fahrradstadtplan, que custa por volta de R$ 15. Com um mapa de todas as ciclovias de Berlim, ele é vendido em lojas de bicicletas e em bancas de jornal.
É possível levar as bicicletas em todo o sistema de transporte público de Berlim, mas é preciso pagar tarifas adicionais para transportá-las. No metrô de superfície, o S-Bahn, com as estações identificadas com a letra S no início, as bikes podem ser levadas a qualquer hora do dia. Já no metrô subterrâneo, o U-Bahn, com as paradas iniciadas pela letra U, as bicicletas só devem circular fora dos horários de pico, que vão de 6h a 9h e de 14h a 17h. Não há restrições para os ônibus.
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