segunda-feira, 4 de abril de 2011

Em tempos de relembrar um passado negro, eis uma fagulha de Luz...

Crédito da imagem: seletaenvelhecida.blogspot.com
Li esse livro e nunca mais me esqueci dele e de seu conteúdo. Um livro que trata de vidas, mas de vidas saqueadas, vidas extirpadas, vidas roubadas. Um livro que fala de destinos, destinos inteiros sequestrados desde que uma Europa decadente em nome de Deus e da Santa Fé decidiu que tudo era permitido abaixo da linha do Equador, pois aqui "não existiria pecado...". Relembrando os momentos mais negros e torpez da História do Brasil, esse livro é referência para aqueles que procuram realmente conhecer a História contada pelos índios nativos - exterminados -, pelos negros escravizados e multilados em plantações de cana, minas de ouro ou em plantações cafeeiras. Nas palavras de Galeano, o livro demorou muito para poder entrar no Brasil, o qual era um dos principais personagens da sua obra.
Ler as Veias Abertas da América Latina é como prestar um minuto de silêncio àqueles que tombaram disante da opressão colonialista espanhola-portuguesa, e reconhecer-se também como resultado de uma miscigenação índigena, negra e branca colonizadora. É ter ideia e consciência da multidiversidade a qual se compõe esse povo: Os latino-americanos.


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