Para garantir a acessibilidade de pessoas com algum tipo de deficiência que comprometa a leitura, o escritor Natanael dos Santos apresentou nesta manhã de quarta-feira, 27, no Café Literário, durante a Flit – Feira Literária Internacional do Tocantins – o sistema de livro falante. O escritor fez o lançamento de três obras, todas focadas na cultura negra e acessibilidade, estando as três disponíveis na versão tinta, braile e falante.
A leitura no livro falante é feito por uma caneta especial, que se encarrega também de descrever as ilustrações da obra. Conforme o escritor, as histórias trazem o negro como ele é, sem deformação, sendo todos os personagens negros, visando trabalhar a autoestima da criança negra.
As obras, Minha África Brasileira, S.O.S Sururu na Floresta e Nvula Ibua Ku Diulu (Cai Chuva lá do Céu) falam sobre a contribuição do negro para humanidade, e não de escravidão.
Em Minha África Brasileira, por exemplo, são mais de dez histórias, como a da capoeira, vista pelo lado científico e esportivo, deixando de lado o folclore; a dos papas negros e as contribuições na elaboração da Bíblia Sagrada. Grandes cientistas negros também são lembrados, como André Rebouças responsável pela criação do sistema de água potável e o médico Juliano Moreira criador do primeiro hospital do País. O escritor destaca que não existe preconceito, mas sim falta de informação.
Outros dois escritores lançaram suas obras na manhã desta quarta no Café Literário. Com o livro Se me deixam falar, o tocantinense de Paraíso do Tocantins Francisco de Assis Vanderley destaca, de forma didática em poemas, o ensino da disciplina matemática.
Já o escritor Luiz Costa buscou inspirações na vida e nos ensinamentos divinos para a obra Reflexões: mensagens para edificar nossos corações. (Informações Assessoria de comunicação Seduc)
Fonte: Jornal O Girassol
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