Por Marc-André Miserez, swissinfo.ch
Na Politécnica de Zurique (ETH), os cientistas preparam o futuro casamento da sociologia com a tecnologia da informação. O objetivo é antecipar as crises que assolam o mundo regularmente.
Dos seis projetos selecionados pela Comissão Europeia como candidatos ao título de carro-chefe (ver ao lado em “Flagship”), no início de maio em Budapeste, FuturICT é o único relacionado com as ciências humanas. Construído sobre um trocadilho, seu nome "futurista" incorpora a sigla "ICT", que significa em inglês as tecnologias de informação e comunicação, ou todo o campo relacionado aos computadores pessoais, telefones celulares, internet e redes sociais.
A ideia básica é que essas tecnologias, e as montanhas de dados que podem coletar e processar, já oferecem ao sociólogo o material necessário para transformar sua disciplina em algo mais do que um discurso ("logos"), mas uma verdadeira ciência capaz de descrever seu objeto de estudo com uma precisão sem precedentes e até mesmo prever sua evolução.
O projeto é descrito “poeticamente” pelos responsáveis como um "knowledge accelerator" (acelerador de conhecimentos) e é comparado ao programa Apollo. A diferença é que desta vez não é mais a lua que será explorada, mas a Terra.
A ideia básica é que essas tecnologias, e as montanhas de dados que podem coletar e processar, já oferecem ao sociólogo o material necessário para transformar sua disciplina em algo mais do que um discurso ("logos"), mas uma verdadeira ciência capaz de descrever seu objeto de estudo com uma precisão sem precedentes e até mesmo prever sua evolução.
O projeto é descrito “poeticamente” pelos responsáveis como um "knowledge accelerator" (acelerador de conhecimentos) e é comparado ao programa Apollo. A diferença é que desta vez não é mais a lua que será explorada, mas a Terra.
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Fonte: Swissinfo
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