Texto publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia, em 21 de junho de 2011.
O incentivo à leitura na Bahia ganhou um reforço de R$ 2,92 milhões em prêmios, entregues ontem no Palácio da Aclamação a 146 projetos de 96 municípios dos 26 Territórios de Identidade da Bahia, por meio do edital de Apoio aos Pontos de Cultura, que integra o Programa Mais Cultura.
O Governo do Estado investiu R$ 2,36 milhões e o Ministério da Cultura (MinC) integrou uma contrapartida de R$ 360 mil, para ampliar as perspectivas de inclusão social, com o fortalecimento da prática da leitura, e promover a formação de redes sociais e culturais.
O designer Augusto Leal, do município de Simões Filho, é o autor de um dos projetos vencedores - a Bibliocicleta, uma biblioteca itinerante construída com materiais recicláveis e que tem capacidade para transportar em torno de 200 e 300 livros.
Ele planeja investir os R$ 20 mil do prêmio na capacitação de jovens carentes em oficinas destinadas à construção de mais unidades da Bibliocicleta, "A proposta foi criar um objeto que disseminasse a leitura e fosse fácil de ser construído e replicado, levando a prática para comunidades carentes".
Segurança - O governador Jaques Wagner considera que iniciativas como a de Augusto têm reflexos em diversas áreas, inclusive a Segurança Pública. Segundo ele, "a Segurança é um assunto sempre em pauta e tem dois focos. Um deles é cuidar de quem já está no descaminho, com a gestão das penitenciárias, delegacias, melhoramento das polícias. O outro é cuidar dos que não estão no descaminho para que não entrem, dando acesso à cultura, à arte, à educação".
Para o governador, "é um orgulho que tenha sido lançado este edital para o qual foram inscritos 252 projetos. A gente não visa somente bens patrimoniais, mas também arte, cultura e educação. Temos uma caminhada para que mais de um milhão de baianos possam saber ler, interpretar e se comunicar", enfatizou, referindo-se ao programa Todos pela Alfabetização (Topa), que está na sua segunda fase, com livros enviados pelos correios para estimular a leitura entre os ex-alunos do programa.
Novo edital - O diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Ubiratan Castro, anunciou que, dentro de dois ou três meses, será aberto outro edital para a seleção de mais 114 projetos. "É um projeto que não pára. Nem a Bahia nem o Brasil vão dar salto nenhum sem a leitura", disse.
Em julho serão escolhidos 570 agentes de leitura, que receberão uma bicicleta, uma farda e 100 livros cada um para difundir a prática da leitura em comunidades carentes.
Na avaliação do secretário da Cultura, Albino Rubim, o investimento do Programa Mais Cultura é fundamental porque significa que haverá um conjunto grande de Pontos de Leitura espalhados pelo interior. Ele lembrou que a secretaria tem uma ação forte na capital e, justamente por isso, foram avaliadas para a escolha, além da qualidade das propostas, a distribuição no estado.
Mais beneficiados - A política de interiorização é o que levou o prêmio para a Associação de Quilombolas da Pastoral dos Índios e dos Negros de Riacho de Santana. "A proposta principal do projeto é investimento em material de leitura, com uma relação de títulos prioritariamente regionais. Vamos investir também em mesas, cadeiras e outros equipamentos para garantir a continuidade do trabalho desenvolvido com os jovens e adultos", afirmou a presidente da associação, Maria Lúcia de Jesus.
O acervo da associação, explica Maria Lúcia, é pequeno e a entidade não tinha uma referência. "Como Ponto de Leitura, nós vamos ter uma nova perspectiva para a ampliação. Por meio da leitura podemos construir de fato a cidadania e enriquecer a cultura".
O incentivo à leitura na Bahia ganhou um reforço de R$ 2,92 milhões em prêmios, entregues ontem no Palácio da Aclamação a 146 projetos de 96 municípios dos 26 Territórios de Identidade da Bahia, por meio do edital de Apoio aos Pontos de Cultura, que integra o Programa Mais Cultura.
O Governo do Estado investiu R$ 2,36 milhões e o Ministério da Cultura (MinC) integrou uma contrapartida de R$ 360 mil, para ampliar as perspectivas de inclusão social, com o fortalecimento da prática da leitura, e promover a formação de redes sociais e culturais.
O designer Augusto Leal, do município de Simões Filho, é o autor de um dos projetos vencedores - a Bibliocicleta, uma biblioteca itinerante construída com materiais recicláveis e que tem capacidade para transportar em torno de 200 e 300 livros.
Ele planeja investir os R$ 20 mil do prêmio na capacitação de jovens carentes em oficinas destinadas à construção de mais unidades da Bibliocicleta, "A proposta foi criar um objeto que disseminasse a leitura e fosse fácil de ser construído e replicado, levando a prática para comunidades carentes".
Segurança - O governador Jaques Wagner considera que iniciativas como a de Augusto têm reflexos em diversas áreas, inclusive a Segurança Pública. Segundo ele, "a Segurança é um assunto sempre em pauta e tem dois focos. Um deles é cuidar de quem já está no descaminho, com a gestão das penitenciárias, delegacias, melhoramento das polícias. O outro é cuidar dos que não estão no descaminho para que não entrem, dando acesso à cultura, à arte, à educação".
Para o governador, "é um orgulho que tenha sido lançado este edital para o qual foram inscritos 252 projetos. A gente não visa somente bens patrimoniais, mas também arte, cultura e educação. Temos uma caminhada para que mais de um milhão de baianos possam saber ler, interpretar e se comunicar", enfatizou, referindo-se ao programa Todos pela Alfabetização (Topa), que está na sua segunda fase, com livros enviados pelos correios para estimular a leitura entre os ex-alunos do programa.
Novo edital - O diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Ubiratan Castro, anunciou que, dentro de dois ou três meses, será aberto outro edital para a seleção de mais 114 projetos. "É um projeto que não pára. Nem a Bahia nem o Brasil vão dar salto nenhum sem a leitura", disse.
Em julho serão escolhidos 570 agentes de leitura, que receberão uma bicicleta, uma farda e 100 livros cada um para difundir a prática da leitura em comunidades carentes.
Na avaliação do secretário da Cultura, Albino Rubim, o investimento do Programa Mais Cultura é fundamental porque significa que haverá um conjunto grande de Pontos de Leitura espalhados pelo interior. Ele lembrou que a secretaria tem uma ação forte na capital e, justamente por isso, foram avaliadas para a escolha, além da qualidade das propostas, a distribuição no estado.
Mais beneficiados - A política de interiorização é o que levou o prêmio para a Associação de Quilombolas da Pastoral dos Índios e dos Negros de Riacho de Santana. "A proposta principal do projeto é investimento em material de leitura, com uma relação de títulos prioritariamente regionais. Vamos investir também em mesas, cadeiras e outros equipamentos para garantir a continuidade do trabalho desenvolvido com os jovens e adultos", afirmou a presidente da associação, Maria Lúcia de Jesus.
O acervo da associação, explica Maria Lúcia, é pequeno e a entidade não tinha uma referência. "Como Ponto de Leitura, nós vamos ter uma nova perspectiva para a ampliação. Por meio da leitura podemos construir de fato a cidadania e enriquecer a cultura".
Fonte: Brasil Wiki
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