"A diferença é igual a de um livro de história e um filme. O livro é mais completo. O filme, mais resumido". Foi com esta frase que o pequeno Lucas de Melo, de 10 anos, resumiu a experiência de buscar nos livros as respostas aos desafios, em forma de trabalho escolar, propostos por sua professora. Aluno da 4ª série do Colégio Objetivo, ele é uma das centenas de crianças que estão sendo estimuladas a realizar suas pesquisas escolares com a ajuda da biblioteca da escola, ao invés da internet, que na visão do garoto parece "mais resumida". "Apresentamos às professoras o desafio da pesquisa. Como escola, temos que ensinar os alunos a aprender", contou Elza Gomes Notaro Bastida, coordenadora do Ensino Fundamental I. "Não é viável, possível e nem inteligente afastar os estudantes de hoje do computador. Mas precisamos trabalhar para que eles saibam usar e que, mesmo com esta ferramenta, não se afastem da biblioteca".
O projeto começou no início deste ano, com o objetivo de incentivar e ensinar as crianças a produzir sínteses, resumos sobre o que leram e o que entenderam a respeito de determinado assunto. Isso porque, até então, sempre que tinham a missão de preparar um trabalho de pesquisa, os alunos quase sempre respondiam com um calhamaço de páginas, impressas da internet. "Eles traziam muitas informações, mas não sabiam o que fazer com tudo aquilo. Não sabiam dizer o que tinham entendido sobre o assunto", comentou a professora Thaís Priscila Valéria, de 35 anos. A partir de então, divididas em grupos, as crianças passaram a ser levadas até a biblioteca e orientadas sobre como fazer uma pesquisa escolar. O diferencial, entretanto, foi um roteiro que os ensina como buscar as informações, ler o conteúdo, selecionar o mais importante e escrever um resumo sobre o assunto.
"Eles são nativos digitais. Nosso desafio é fazer com que a consulta aos livros seja tão estimulante como o acesso à internet. Afinal, eles já têm o gosto pelo computador", entende Elza. E o resultado surpreendeu inclusive a coordenação da escola e as professoras. "As crianças vieram dizer para mim que acharam mais interessante pesquisar na biblioteca que na internet", lembra. E basta acompanhar este contato com os livros para, em poucos minutos, perceber o entusiasmo. "Na internet, nem sempre temos a resposta certa", disse Thiago Caruso, de 10 anos, enquanto folheava um livro ilustrado sobre as árvores brasileiras. Ao seu lado, os amigos Rubens Lopes e Gabriel Silveira, da mesma idade, também curtiam a experiência.
"Na internet achamos umas coisas que não têm nada a ver. Os livros parecem mais interessantes", disse Rubens. Julia Almeida, de 9 anos, define a experiência com as publicações com um comentário comumente usado para definir a internet. "A gente está procurando uma coisa e acaba achando outra, que também queria aprender". Para Richard Foster, de 10 anos, a relação com os trabalhos escolares já mudou. "Se precisar, fico na escola à tarde para consultar na biblioteca".
O projeto começou no início deste ano, com o objetivo de incentivar e ensinar as crianças a produzir sínteses, resumos sobre o que leram e o que entenderam a respeito de determinado assunto. Isso porque, até então, sempre que tinham a missão de preparar um trabalho de pesquisa, os alunos quase sempre respondiam com um calhamaço de páginas, impressas da internet. "Eles traziam muitas informações, mas não sabiam o que fazer com tudo aquilo. Não sabiam dizer o que tinham entendido sobre o assunto", comentou a professora Thaís Priscila Valéria, de 35 anos. A partir de então, divididas em grupos, as crianças passaram a ser levadas até a biblioteca e orientadas sobre como fazer uma pesquisa escolar. O diferencial, entretanto, foi um roteiro que os ensina como buscar as informações, ler o conteúdo, selecionar o mais importante e escrever um resumo sobre o assunto.
"Eles são nativos digitais. Nosso desafio é fazer com que a consulta aos livros seja tão estimulante como o acesso à internet. Afinal, eles já têm o gosto pelo computador", entende Elza. E o resultado surpreendeu inclusive a coordenação da escola e as professoras. "As crianças vieram dizer para mim que acharam mais interessante pesquisar na biblioteca que na internet", lembra. E basta acompanhar este contato com os livros para, em poucos minutos, perceber o entusiasmo. "Na internet, nem sempre temos a resposta certa", disse Thiago Caruso, de 10 anos, enquanto folheava um livro ilustrado sobre as árvores brasileiras. Ao seu lado, os amigos Rubens Lopes e Gabriel Silveira, da mesma idade, também curtiam a experiência.
"Na internet achamos umas coisas que não têm nada a ver. Os livros parecem mais interessantes", disse Rubens. Julia Almeida, de 9 anos, define a experiência com as publicações com um comentário comumente usado para definir a internet. "A gente está procurando uma coisa e acaba achando outra, que também queria aprender". Para Richard Foster, de 10 anos, a relação com os trabalhos escolares já mudou. "Se precisar, fico na escola à tarde para consultar na biblioteca".
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
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