Nos dias 14 e 21 de junho, curso gratuito terá como temas acontecimentos que envolvem a história do negro na Bahia do século XIX até metade do século XX
Os dois próximos encontros do Curso Conversando Com Sua História deste mês de junho trazem como temas aspectos relevantes da história do negro na Bahia. No dia 14/06 será abordado “O semeador de orquestras - História de um maestro abolicionista”, ministrado pelo jornalista e professor da Faculdade São Bento, Jorge Ramos. No dia 21 será com a professora substituta da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Meire Lucia Alves, que falará do tema: “A cor da notícia: discursos sobre o negro na impressa baiana (1888-1937)”. Ambas as questões abordam assuntos relacionados à identidade negra, individual e coletiva, na sociedade entre o final do século dezenove até metade do XX. Os encontros acontecem na Sala Kátia Mattoso, na Biblioteca Pública do Estado (Barris), sempre às 17h. As inscrições são gratuitas e quem freqüentar pelo menos 75% das aulas recebe certificados.
Tema – Músico, escritor, pesquisador e compositor, qualidades que definem o autodidata e abolicionista negro Manuel Tranquilino, cuja história foi tratada no resumo-bibliográfico feito pelo professor Jorge Ramos. De acordo com o palestrante, o fato da cidade de Cachoeira ser exportadora de fumo para o continente europeu e um dos principais caminhos do comércio brasileiro da época possibilitou que a cidade se tornar-se um centro de debates e reflexões intelectuais e artísticas. Nesse contexto, o maestro Traquilino tornou-se um grande líder abolicionista, cujos valores eram avançados para a época. “Ele antecipou em algumas décadas valores que viriam a ser consagrados como a defesa da ecologia e dos direitos humanos”, afirma. E ainda segundo o professor, o músico tinha contato direto com pessoas como Eduardo Sax, filho do criador do Saxfone, Adolphe Sax, um renomado fabricante de instumentos musicais, além de pesssoas como os abolicionistas Joaquim Nabuco e Eduardo Carige.
“Tranquilino foi fundador de seis filarmônicas e compôs músicas importantes como Airosa Passeata, que aborda a abolição da escravatura”, disse Jorge Ramos, que resaliza pesquisas sobre a história de Cachoeira, divulgando-as no blog: http://vapordecachoeira.blogspot.com/.
Imprensa Negra - A segunda conferência analisará, a partir dos estudos da professora Meire Alves, a imagem dos negros veiculada pela Imprensa Baiana depois da Abolição da Escravatura. A pesquisadora destaca que, além de abordar a cobertura do negro na mídia, correlacionará a abordagem com os estereótipos racistas na sociedade baiana nos cinqüenta anos subseqüentes à Abolição.
Perfil – Jorge Ramos é professor com especialização em Metodologia e Didática do Ensino Superior, pela Faculdade São Bento da Bahia. Ensinou Jornalismo nas seguintes faculdades: Olga Metting, 2 de Julho e a Faculdade de Comunicação da UFBA. Exerce atualmente a Gerência de Jornalismo da TV Educativa da Bahia (TVE). Meire Lúcia Alves é Licenciada, mestra e também possui o bacharelado em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialista em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão pela UNEB. Atualmente é professora substituta da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Curso – Promovido desde 2002 pelo Centro de Memória da Bahia, unidade da Fundação Pedro Calmon/SecultBA, o curso Conversando com sua História oferece aulas gratuitas e semanais ministradas por diferentes historiadores e pesquisadores. No próximo mês de julho, o projeto entrará em recesso, só retornado no mês de agosto.
As inscrições podem ser feitas diariamente, das 9h às 17h, pelo telefone 3117- 6067 ou através do email: cmb.fpc@fpc.ba.gov.br.
Os dois próximos encontros do Curso Conversando Com Sua História deste mês de junho trazem como temas aspectos relevantes da história do negro na Bahia. No dia 14/06 será abordado “O semeador de orquestras - História de um maestro abolicionista”, ministrado pelo jornalista e professor da Faculdade São Bento, Jorge Ramos. No dia 21 será com a professora substituta da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Meire Lucia Alves, que falará do tema: “A cor da notícia: discursos sobre o negro na impressa baiana (1888-1937)”. Ambas as questões abordam assuntos relacionados à identidade negra, individual e coletiva, na sociedade entre o final do século dezenove até metade do XX. Os encontros acontecem na Sala Kátia Mattoso, na Biblioteca Pública do Estado (Barris), sempre às 17h. As inscrições são gratuitas e quem freqüentar pelo menos 75% das aulas recebe certificados.
Tema – Músico, escritor, pesquisador e compositor, qualidades que definem o autodidata e abolicionista negro Manuel Tranquilino, cuja história foi tratada no resumo-bibliográfico feito pelo professor Jorge Ramos. De acordo com o palestrante, o fato da cidade de Cachoeira ser exportadora de fumo para o continente europeu e um dos principais caminhos do comércio brasileiro da época possibilitou que a cidade se tornar-se um centro de debates e reflexões intelectuais e artísticas. Nesse contexto, o maestro Traquilino tornou-se um grande líder abolicionista, cujos valores eram avançados para a época. “Ele antecipou em algumas décadas valores que viriam a ser consagrados como a defesa da ecologia e dos direitos humanos”, afirma. E ainda segundo o professor, o músico tinha contato direto com pessoas como Eduardo Sax, filho do criador do Saxfone, Adolphe Sax, um renomado fabricante de instumentos musicais, além de pesssoas como os abolicionistas Joaquim Nabuco e Eduardo Carige.
“Tranquilino foi fundador de seis filarmônicas e compôs músicas importantes como Airosa Passeata, que aborda a abolição da escravatura”, disse Jorge Ramos, que resaliza pesquisas sobre a história de Cachoeira, divulgando-as no blog: http://vapordecachoeira.blogspot.com/.
Imprensa Negra - A segunda conferência analisará, a partir dos estudos da professora Meire Alves, a imagem dos negros veiculada pela Imprensa Baiana depois da Abolição da Escravatura. A pesquisadora destaca que, além de abordar a cobertura do negro na mídia, correlacionará a abordagem com os estereótipos racistas na sociedade baiana nos cinqüenta anos subseqüentes à Abolição.
Perfil – Jorge Ramos é professor com especialização em Metodologia e Didática do Ensino Superior, pela Faculdade São Bento da Bahia. Ensinou Jornalismo nas seguintes faculdades: Olga Metting, 2 de Julho e a Faculdade de Comunicação da UFBA. Exerce atualmente a Gerência de Jornalismo da TV Educativa da Bahia (TVE). Meire Lúcia Alves é Licenciada, mestra e também possui o bacharelado em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialista em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão pela UNEB. Atualmente é professora substituta da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Curso – Promovido desde 2002 pelo Centro de Memória da Bahia, unidade da Fundação Pedro Calmon/SecultBA, o curso Conversando com sua História oferece aulas gratuitas e semanais ministradas por diferentes historiadores e pesquisadores. No próximo mês de julho, o projeto entrará em recesso, só retornado no mês de agosto.
As inscrições podem ser feitas diariamente, das 9h às 17h, pelo telefone 3117- 6067 ou através do email: cmb.fpc@fpc.ba.gov.br.
Texto produzido pela Assessoria de Comunicação da Fundação Pedro Calmon – SecultBA
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